quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Jesus é o caminho - Heloísa Rosa


Êmily de Souza Brito. Filha do amigo e pregador Pb David de Brito

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A favor de um novo paradigma para os centros de formação teológica

TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 2010

Texto extraído do blog do pastor Esdras Costa Bentho:   http://teologiaegraca.blogspot.com

A favor de um novo paradigma para os centros de formação teológica

Uma pergunta inquieta-me. Como educador e teólogo preciso respondê-la. Parece-me, no entanto, que a resposta que encontro é contrária ao próprio sistema teológico e educacional que me formei e defendi durante muitos anos. Lamentavelmente, a resposta não afeta apenas a mim. Desejaria que apenas uma pessoa fosse molestada por essa inquirição. Mas não. Assim como eu, outros teólogos que se ocupam da docência cristã são igualmente culpados.Centenas de seminários também o são. Outras centenas de cursos de teologia por extensão, EAD, correspondência, seja qual for a metodologia empregada também são igualmente culpados.
Pergunto-me por que ensinamos teologia há quase cem anos, investimos em material didático avançado, em tecnologia de ensino, em formação de professores, e mesmo assim, nada, absolutamente nada, se altera, muda ou se transforma em nossas igrejas e ministérios. Os mesmos problemas éticos, os mesmos escândalos, as mesmas disputadas por "campos", ruas e praças.
Os bacharéis em teologia que saem de nossas faculdades não conseguem refletir e nem produzir teologia. As produções científicas desses formandos inexistem. Suas monografias semelham-se aos trabalhos de alunos do Ensino Médio. Não sabem dialogar com a cultura de nosso tempo. Continuam presos aos guetos de sua teologia obscura, ultrafundamentalista, liberais, incapazes do diálogo dialético. Esses formandos em teologia (seja qual for o nível – Básico, Médio, Bacharelado –, seja qual for a instituição), não produzem um texto de qualidade, de exegese profunda, apenas reproduzem a mesma teologia pragmática, o mesmo didatismo: "5 aspectos da natureza dos anjos"; "3 atributos incomunicáveis da Divindade", etc. Se estiverem em uma instituição fundamentalista, reproduzem o fundamentalismo. Se estiverem em uma instituição liberal, reproduzem acriticamente o liberalismo teológico. Infelizmente, nenhum deles é desafiado a pensar o próprio sistema que o forma. São apenas orientados a criticar o sistema dos outros. Incapazes de entrar em diálogo com um autor de linha teológica divergente. A intolerância grassa dos dois lados. O liberal grita como uma criança mimada quando se discorda de sua desletralização das Escrituras. O fundamentalista chora como uma criança que deixou o último pirulito do pacote cair ao chão se questionado a respeito da inspiração verbal e plenária da Bíblia.
O sistema educacional teológico empregado pela maioria das denominações evangélicas não produz transformação e conhecimento teológico significativo e contemporâneo. É um sistema que reproduz uma cultura teológica e eclesiástica planejadas para manter o sistema educacional teológico e ministerial existentes. Claro que essa não é a intenção dos objetivos do currículo, ou das finalidades da educação teológica. As instituições de educação teológica não afirmam que reproduzem um modelo de educação com vistas à estratificação e a obediência cega e incondicional ao sistema que as fundam e as mantêm.
Os centros de (desin) formação teológica reproduzem uma “cultura cristã arbitrária”. E, por isso, os formandos desconhecem o vocabulário teológico – muitos são até ensinados a rejeitarem a linguagem teológica –, além de vários livros e autores serem rotulados negativamente sem ao menos serem lidos – Index Librorum ProhibitorumOs gestores pensam que, assim fazendo, estarão impedindo o crescimento do liberalismo, do fundamentalismo, assim como a Igreja Católica pensava impedir o avanço do protestantismo.
A educação teológica arbitrária reproduz a linguagem, a teologia de gueto e os valores dominantes de classes e se recusa a refletir a respeito da práxis e missão da Igreja de Cristo no mundo. Essa teologia é incapaz de responder positivamente aos dilemas e desafios da igreja moderna e de compreender as indagações e agonias de nosso tempo. Na verdade, ela não quer; sua preocupação é outra. Menos intolerância acadêmica e mais alteridade e diálogo teológico!
Não (!) ao cerceamento de bibliografias para a pesquisa nos centros de educação teológica. Em alguns seminários, para que um livro e uma bibliografia sejam lançados no limbo, no index, basta apenas que o nome do autor tenha mais consoantes do que vogais, ou o selo editorial não corresponda ao denominacional.
Muitos gestores, infelizmente, nem sabem que estão reproduzindo as iniquidades educacionais e ministeriais de seu tempo, de sua denominação, do mercado cristão. Assim, muitas faculdades de teologia são instrumentos denominacionais para a manutenção ideológica do modelo que ai está.
Muitos pretensos educandos que, na verdade, não se educam, estão apenas em busca de um documento que ratifica e oficializa suas práticas ministeriais já conhecidas. Estudam em instituições teológicas que ensinam contra a teologia da prosperidade e, mesmo assim, continuam pregando e ensinando a teologia da prosperidade, entre outros desvios doutrinários. São aprovados apesar de não terem frequentado a carga horária mínima exigida. Saem da faculdade de teologia sem o menor conhecimento das línguas originais, de exegese, hermenêutica, de teologia, entre outras. Ética e lisura, por exemplo, são vocábulos excluídos dos dicionários de muitos formandos. Solidariedade, sustentabilidade e justiça social resumen-se a "chá de senhoras", "coleta de donativos", entre outros paliativos que anestesiam a consciência. Respeito e fidelidade são mercadorias descartáveis na comercialização do poder. Centenas de bacharéis em teologia saem de nossas faculdades teológicas como entraram – muitos poucos escapam dessa lei inexorável. São ensinados a manter aquilo pelo qual deveriam se libertar.
Precisamos mudar, mas para a melhor. É necessário repensar os propósitos da educação teológica. Esse modelo de ensino teológico só pode ser chamado deessencialista: a preocupação é apenas com o conteúdo a ser ensinado; o aluno é mero recipiente a ser preenchido. Essa concepção de educação teológica entende que o mundo se reduz a verdades essenciais que estão dentro do sistema epistemológico defendido e proposto. Portanto, não há conflitos e debates, pois as verdades estão no dogma, expresso por meio dos credos. Basta apenas conhecer o credo, manter-se nele e tudo o mais se resolverá. O mundo é simplificado. Sua complexidade e pluralidade são reduzidas a sentenças dogmáticas inquestionáveis. O aluno não é desafiado a mudar a realidade, as injustiças, a lutar pela liberdade cristã.
Todavia, os nossos centros de educação teológica precisam de um novo paradigmade educação teológica. Uma teologia de caráter mais cristã, existencialista e libertadora. Não digo existencialismo no modelo filosófico ateu, mas em seu modelo humano, pedagógico. Um paradigma que reconheça e defina sua visão de homem, de humanidade, de alteridade. Sistema educacional onde a missão do professor é orientar; ele é um arquiteto cognitivo, um engenheiro de teologias, orientador. Nesse modelo, o aluno é o sujeito de sua formação teológica, livre para escolher e orientar-se. O aprendente é orientado a apreender a dinâmica do mundo e construir ele mesmo a teologia para o seu tempo, contexto, realidade e comunidade. Ele não é prisioneiro da teologia, mas autônomo para pensá-la. O estudante de teologia deveria recusar-se a aceitar um modelo teológico que o aprisiona em vez de libertá-lo! Esse paradigma não deve ser elaborado no gabinete, na solitária, nos subterrâneos de nossas igrejas, mas em diálogo dialético-dialógico. Precisamos de um novo paradigma, de uma visão de educação teológica que não seja reducionista, antibíblica e estratificada.
Um paradigma que não proíba o pensar, e que não tenha medo de pensar a si mesmo!

TEXTO EXTRAÍDO DO BLOG DO PASTOR ESDRAS COSTA BENTHO

Posicionamento do Pr. Paschoal Piragine Jr sobre as eleições 2010.



Enquanto impera a desunião entre os evangélicos e os que defendem o valor imprescindível da família  para uma sociedade equilibrada e ordeira, o mundanismo continua avançando e ganhando cada dia mais terreno.
É hora de despertarmos do sono. É o momento de sairmos de nossa zona de conforto e enfrentarmos o mal. O comodismo e o descaso com a realidade que hora vivenciamos irá nos levar a ruína. A omissão é a forma mais covarde do pecado.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ADEUS PREGADORES INTOCÁVEIS

e010

Enquanto não escrevo nada. Reflitam nesse texto extraído do blog http://forcaparaviver.blogspot.com

ADEUS PREGADORES INTOCÁVEIS

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Por: J.L. Grady
Tradução de João A. de Souza filho
Deus está sacudindo a igreja removendo os corruptos, mas somos culpados de trazer os charlatães para nossos púlpitos!
Al Capone controlava a cidade de Chicago. O prefeito da cidade comia na mão dele e Capone trazia a polícia sob cabresto, enquanto dominava um império de cassinos, prostituição e contrabando de toda espécie. Durante anos fez uso das armas e vivia acima da lei, a ponto de ganhar o apelido de “intocável”, porque ninguém conseguia levá-lo às barras dos tribunais.
Mas, finalmente preso em 1932 justificou seus crimes, dizendo: “Tudo que fiz foi satisfazer a vontade do povo”. Ele não se preocupava com as consequências de seus crimes porque conhecia os prefeitos, a polícia, os líderes comunitários e os cafetões que o protegiam.
“Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses pregadores que gritam, mentem, enganam, corrompem, roubam e são aplaudidos pela congregação quando pedem dinheiro”.
Detesto ter de comparar qualquer ministro a um gangster, mas a triste verdade é que existem muitos obreiros inescrupulosos que seguem os passos de Al Capone. São enganadores e mestres na arte da manipulação. Encontraram seu espaço nos subterrâneos do movimento carismático e usam sua capacidade hipnótica para controlar um bom número de emissoras de TV. E, como Al Capone seus dias estão contados. A justiça os alcançará!
Esses falsos profetas, possivelmente começaram seus ministérios com um chamamento genuíno de Deus, mas a fama e o sucesso os desviaram e os destruíram. Abandonaram a fé levados pela fama e pelo dinheiro, e quando se deram conta tiveram que criar mecanismos para manter seus ministérios em funcionamento. Agora, Deus os está apertando.
Mas, antes que nos regozijemos crendo que esses impostores estão sendo removidos de nossos púlpitos, apertemos o botão de pausa e pensemos um pouco. O que aconteceu para que tais pregadores adquirissem tal fama? Eles jamais seriam famosos sem nossa ajuda.
Nós somos os culpados. Quando eles dizem: “Deus lhes está prometendo riquezas infindas, desde que hoje você oferte mil reais”, corremos para o telefone e doamos o dinheiro ou parcelamos em nosso cartão de crédito. Deus nos perdoe!
Não soubemos discernir esses lobos. Quando afirmam: “Preciso de sua oferta sacrificial para que eu conserte meu avião particular”, não indagamos por que o servo de Deus não pode viajar numa linha comercial, na classe turística para visitar um país do terceiro mundo. (Eles vêm ao Brasil em jatinhos; e os teleevangelistas percorrem nossa nação em seus jatos particulares enquanto nós os sustentamos - NT).
Somos os bobos da corte. Ao ficarmos sabendo que viviam na imoralidade, tratando mal suas esposas ou enchendo as cidades com filhos ilegítimos, nunca exigimos que seus líderes se posicionassem e os disciplinassem com seriedade. Perdoa-nos, Deus!
Quando nos pedem dois milhões de reais porque o orçamento deles está apertado, não nos perguntamos por que precisam ficar em hotéis em que uma diária custa dez mil reais! De fato, se questionássemos, algum cristão responderia rapidamente: “Não critique. A Bíblia diz que não podemos tocar nos ungidos de Deus!”. Que Deus nos perdoe!
Tratamos esses charlatães como tratavam Al Capone – como se esses pregadores fossem intocáveis – e, como resultado a corrupção desses homens minaram as igrejas carismáticas como uma praga. Nossas igrejas foram consumidas pelo capitalismo, pelo orgulho, engano e pecados sexuais, tudo porque temos medo de chamar esses pregadores de Bozo, porque isso é que são. Inseguros, egoístas e desequilibrados emocionais.
Se tivéssemos nos apoiado com discernimento na Bíblia teríamos nos livrado dessa confusão. Não existe como saber quantas pessoas rejeitaram o evangelho porque viram a igreja apoiando esses falastrões, mentirosos, enganadores, que se divertem em nossos púlpitos, enquanto nós os aplaudimos e lhes demos muito dinheiro.
Quando os bem-intencionados crentes citam o texto de 1 Crônicas 16.22: “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas” para encobrir os corruptos e charlatões, cometem grave engano contra as Escrituras. Nada indica nesta passagem que devemos silenciar quando um líder está abusando do poder para enganar as pessoas.
Bem ao contrário, somos convocados a que confrontemos o pecado numa atitude de amor e de honestidade, e, certamente não demonstramos amor para com a igreja quando permitimos que os Al Capone carismáticos corrompam nossa geração!
Fonte.: http://www.pastorjoao.com.br
Soli Deo Glória
Pr. Luiz Fernando R. de Souza

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O EVANGELHO DOS EVANGÉLICOS

por Ed Rene Kivitz
extraído do blog da Rô
http://mulheresabias.blogspot.com

“Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” [Jesus Cristo]

Estou convencido de que um é o evangelho dos evangélicos, outro é o evangelho do reino de Deus. Registro que uso o termo “evangélico” para me referir à face hegemônica da chamada igreja evangélica, como se apresenta na mídia radiofônica e televisiva.

O evangelho dos evangélicos é estratificado. Tem a base e tem a cúpula. Precisamos falar com muito cuidado da base, o povo simples, fiel e crédulo. Mas precisamos igualmente discernir e denunciar a cúpula. A base é movida pela ingenuidade e singeleza da fé; a cúpula, muita vez é oportunista, mal intencionada, e age de má fé. A base transita livremente entre o catolicismo, o protestantismo e as religiões afro. A base vai à missa no domingo, faz cirurgia em centro espírita, leva a filha em benzedeira, e pede oração para a tia que é evangélica. Assim é o povo crédulo e religioso. Uma das palavras chave desta estratificação é “clericalismo”: os do palco manipulando os da platéia, os auto-instituídos guias espirituais tirando vantagem do povo simples, interesseiro, ignorante e crédulo.

A cúpula é pragmática, e aproveita esse imaginário religioso como fator de crescimento da pessoa jurídica, e enriquecimento da pessoa física. Outra palavra chave é “sincretismo”. A medir por sua cúpula, a igreja evangélica virou uma mistura de macumba, protestantismo e catolicismo. Tem igreja que se diz evangélica promovendo “marcha do sal”: você atravessa um tapete de sal grosso, sob a bênção dos pastores, e se livra de mal olhado, dívida, e tudo que é tipo de doença. Já vi igreja que se diz evangélica distribuir cajado com água do Jordão (i.é, um canudo de bic com água de pia), para quem desejasse ungir o seu negócio, isto é, o seu business. Lembro de assistir a um programa de TV onde o apresentador prometia que Deus liberaria a unção da casa própria para quem se tornasse um mantenedor financeiro de sua igreja.

O povo religioso é supersticioso e cheio de crendices. Assim como o Brasil. Somos filhos de portugueses, índios, africanos, e muitos imigrantes de todo canto do planeta. Falar em espíritos na cultura brasileira é normal. Crescemos cheios de crendices: não se pode passar por baixo de escada; gato preto dá azar; caiu a colher, vem visita mulher, caiu garfo, vem visita homem; e outras tantas idéias sem fundamento. Somos assim, o povo religioso é assim. Tem professor de universidade federal dando aula com cristal na mão para se energizar enquanto fala de filosofia.

E a cúpula evangélica aproveita a onda e pratica um estelionato religioso: oferece uma proposta ritualística que aprisiona, promove a culpa e, principalmente, ilude, porque promete o que não entrega. Aliás, os jornais começam a noticiar que os fiéis estão reivindicando indenizações e processando igrejas por propaganda enganosa.

O evangelho dos evangélicos é estratificado. A base é movida pela ingenuidade e singeleza da fé, e a cúpula é oportunista. A base transita entre o catolicismo, o protestantismo e as religiões-afro, e a cúpula é pragmática. A base é cheia de crendices e a cúpula pratica o estelionato religioso.

O evangelho dos evangélicos é mercantilista, de lógica neoliberal. Nasce a partir dos pressupostos capitalistas, como, por exemplo, a supremacia do lucro, a tirania das relações custo-benefício, a ênfase no enriquecimento pessoal, a meritocracia – quem não tem competência não se estabelece. Palavra chave: prosperidade. Desenvolve-se no terreno do egocentrismo, disfarçado no respeito às liberdades individuais. Palavra chave: egoísmo. Promove a desconsideração de toda e qualquer autoridade reguladora dos investimentos privados, onde tudo o que interessa é o lucro e a prosperidade do empreendedor ou investidor. Palavra chave: individualismo. Expande-se a partir da mentalidade de mercado. Tanto dos líderes quanto dos fiéis. Os líderes entram com as técnicas de vendas, as franquias, as pirâmides, o planejamento de faturamento, comissões, marketing, tudo em favor da construção de impérios religiosos. Enquanto os fiéis entram com a busca de produtos e serviços religiosos, estando dispostos inclusive a pagar financeiramente pela sua satisfação. Em síntese, a religião na versão evangélica hegemônica é um negócio.

O sujeito abre sua micro-empresa religiosa, navega no sincretismo popular, promete mundos e fundos, cria mecanismos de vinculação e amarração simbólicas, utiliza leis da sociologia e da psicologia, e encontra um povo desesperado, que está disposto a pagar caro pelo alívio do seu sofrimento ou pela recompensa da sua ganância.

Em terceiro lugar, o evangelho dos evangélicos é mágico. Promove a infantilização em detrimento da maturidade, a dependência em detrimento da emancipação, e a acomodação em detrimento do trabalho.

Pra ser evangélico você não precisa amadurecer, não precisa assumir responsabilidades, não precisa agir. Não precisa agregar virtudes ao seu caráter ou ao processo de sua vida. Primeiro porque Deus resolve. Segundo porque se Deus não resolver, o bispo ou o apóstolo resolvem. Observe a expressão: “Estou liberando a unção”. Pensando como isso pode funcionar, imaginei que seria algo como o apóstolo ou bispo dizendo ao Espírito Santo: “Não faça nada por enquanto, eles não contribuíram ainda, e eu não vou liberar a unção”.

Existe, por exemplo, a unção da superação da crise doméstica. Como isso pode acontecer? A pessoa passa trinta anos arrebentando com o seu casamento, e basta se colocar sob as mãos ungidas do apóstolo, que libera a unção, e o casamento se resolve. Quem não quer isso? Mágica pura.

O sujeito é mau-caráter, incompetente para gerenciar o seu negócio, e não gosta de trabalhar. Mas basta ir ao culto, dar uma boa oferta financeira, e levar para casa um vidrinho de óleo de cozinha para ungir a empresa e resolver todos os problemas financeiros.

Essa postura de não assumir responsabilidades, de não agir com caráter, e esperar que Deus resolva, ou que o apóstolo ou bispo liberem a unção tem mais a ver com pensamento mágico do que com fé.

Em quarto lugar, o evangelho dos evangélicos tem espírito fundamentalista. Peço licença para citar Frei Beto: “O fundamentalismo interpreta e aplica literalmente os textos religiosos, não sabe que a linguagem simbólica da Bíblia, rica em metáforas, recorre a lendas e mitos para traduzir o ensinamento religioso.” O espírito fundamentalista é literalista, e o mais grave é que o espírito fundamentalista se julga o portador da verdade, não admite críticas, considerações ou contribuições de outras correntes religiosas ou científicas.

Quem tem o espírito fundamentalista não dialoga, pois considera infiéis, heréticos, ou, na melhor das hipóteses, equivocados sinceros, todos os que não concordam com seus postulados, que não são do mesmo time, e não têm a mesma etiqueta. Quem tem o espírito fundamentalista se considera paradigma universal. Dialoga por gentileza, não por interesse em aprender. Ouve para munir-se de mais argumentos contra o interlocutor. Finge-se de tolerante para reforçar sua convicção de que o outro merece ser queimado nas fogueiras da inquisição. Está convencido de que só sua verdade há de prevalecer.

Mais uma vez Frei Beto: “o fundamentalista desconhece que o amor consiste em não fazer da diferença, divergência”. Por causa do espírito fundamentalista, o evangelho dos evangélicos é sectário, intolerante, altamente desconectado da realidade. O evangelho dos que têm o espírito do fundamentalismo é dogmático, hermético, fechado a influências, e, portanto, é burro e incoerente.

Em quinto lugar, o evangelho dos evangélicos é um simulacro. Simulacro é a fotografia mais bonita que o sanduíche. Não me iludo, o evangelho dos evangélicos é mais bonito na televisão do que na vida. As promessas dos líderes espirituais são mais garantidas pela sua prepotência do que pela sua fé. Temos muitos profetas na igreja evangélica, mas acredito que tenhamos muito mais falsos-profetas. Os testemunhos dos abençoados são mais espetaculares do que a realidade dos cristãos comuns. De vez em quando (isso faz parte da dimensão masoquista da minha personalidade) fico assistindo estes programas, e penso que é jogada de marketing, testemunho falso. Mas o fato é que podem ser testemunhos por amostragem. Isto é, entre os muitos que faliram, há sempre dois ou três que deram certo. O testemunho é vendido como regra, mas na verdade é apenas exceção.

A aparência de integridade dos líderes espirituais é mais convincente na TV e no rádio do que na realidade de suas negociatas. A igreja evangélica esta envolvida nos boatos com tráficos de armas, lavagem de dinheiro, acordos políticos, vendas de igrejas e rebanhos, imoralidade sexual, falsificação de testemunho, inadimplência, calotes, corrupção, venda de votos.

A integridade do palco é mais atraente do que a integridade na vida. A fé expressa no palco, e nas celebrações coletivas é mais triunfante, do que a fé vivida no dia a dia. Os ideais éticos, e os princípios de vida são mais vivos nos nossos guias de estudos bíblicos e sermões do que nas experiências cotidianas dos nossos fiéis. Os gabinetes pastorais que o digam: no ambiente reservado do aconselhamento espiritual a verdade mostra sua cara.


Estratificado, mágico, mercantilista, fundamentalista, e simulacro. Eis o evangelho dos “evangélicos”.

CÂNTICOS VOCAL - JERUSALÉM

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL.

EXTRAÍDO DO BLOG DO PASTOR ALTAIR GERMANO

www.altairgemano.blogspot.net

QUINTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 2010



Segue abaixo, em ordem cronológica, um breve relato dos fatos que desencadearam a introdução e o desenvolvimento da educação teológica formal nas Assembleias de Deus no Brasil.

1935 (Convenção Geral em J. Pessoa-PB) - Foi decidido que a partir de 1936 haveria anualmente três grandes Escolas Bíblicas de Obreiros das Assembleias de Deus no Brasil, sendo uma no Norte, outra no Nordeste e outra no Sul (Sul-Sudeste). A decisão não foi levada adiante, voltando a ser discutida em 1937.

1937 (Convenção Geral em São Paulo-SP) - O missionário Gustav Bergström pediu a criação de uma Escola Bíblica anual, com duração mínima de dois meses, para todos os obreiros do Brasil e aspirantes ao ministério. Foi resolvido diante do pedido, que a Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, liderada por Nils Kastberg, realizaria essa primeira Escola Bíblica especial, que deveria durar um mês ou, no mínimo, 15 dias. As igrejas custeariam as passagens despesas dos alunos, que deveriam ser irmãos vocacionados e desejosos de aprender. A proposta foi aprovada por unanimidade.

1943 (4ª Semana Bíblica das Assembleias de Deus no Brasil em São Cristovão-RJ) - Surge os primeiros debates convencionais sobre o ensino teológico formal nas Assembleias de Deus no Brasil, tendo como apresentador do assunto o pastor John Peter Kolenda. Na discussão sobre o assunto, o pastor Paulo Leivas Macalão falou da possibilidade de se criar uma escola bíblica noturna para obreiros, com aulas semanais fixas nos dias em que os obreiros tivessem as noites livres dos cultos principais . Um plano de estudo por correspondência foi também apresentado. O missionário norte-americano Lawrense Olson (foto ao lado) foi mais além, propondo que as Assembleias de Deus no Brasil abrissem institutos bíblicos, escolas teológicas e seminários pelo país. O pastor Paulo Leivas Macalão discordou da proposta do missionário Lawrense Olson, alegando que um investimento desse nível na formação teológica do obreiro poderia causar certa arrogância intelectual e esfriamento espiritual. Um meio termo foi sugerido pelo presidente da mesa, o pastor Samuel Nyström. O pastor John Peter Kolenda, diante do impasse, propôs que a sugestão do pastor Macalão fosse aprovada, e um curso teológico por correspondência fosse implementado, acompanhado de uma lista de livros devidamente selecionados. Na resolução sobre o assunto, o referido curso seria feito por intermédio do jornal Mensageiro da Paz, onde o irmão Samuel Nyström ficaria responsável pelo curso e pelos cooperadores neste novo empreendimento.

1946 (Convenção Geral em Recife-PE) - O pastor John Peter Kolenda (foto ao lado) defende a proposta feita pelo missionário Lawrence Olson na Semana Bíblica de 1946, sobre a abertura de institutos bíblicos das Assembleias de Deus no Brasil. O primeiro deveria ser erguido na zona central do Brasil. O pastor Samuel Nyström falou da possibilidade destes espaços não serem propriamente formadores de obreiros, mas, que iniciassem os irmãos no desenvolvimento ministerial. O missionário Virgil Smith fez uma proposta onde, com base na grande necessidade de institutos bíblicos no Brasil, e pelo interesse demonstrado pelo assunto, a Convenção autorizasse o irmão Kolenda a solicitar ofertas nos Estados Unidos para esse projeto, e também a procurar um terreno ou prédio, onde a aquisição da propriedade contasse com a colaboração dos pastores da região. A proposta foi cuidadosamente considerada e aprovada por grande maioria dos votos.

1948 (Convenção Geral em Natal-RN) - Os debates sobre a necessidade do ensino teológico formal e da criação de institutos bíblicos, foi novamente levantado pelo pastor John Peter Kolenda. Leonard Pettersen citou na ocasião Efésios 4.11-16, e resistindo a idéia do ensino teológico formal, aconselhou a não se afastar dos princípios bíblicos na preparação dos obreiros. John Peter Kolenda, na sequência, discordou da interpretação que Pettersen dera ao texto de Efésios citado, e reafirmou a necessidade de se fundar institutos bíblicos no Brasil. Do lado de Pettersen ficou o pastor Eugênio Pires, que afirmou termos uma escola, a de Jesus, que não deveria ser orientada por determinada pessoa. O missionário Gustav Nordlund também foi contrário a proposta de Kolenda, alegando que tal iniciativa poderia comprometer o despertamento e afastar os obreiros dos princípios bíblicos. O pastor Francisco Pereira Lemos se uniu aos opositores, criticando o já existente curso por correspondência e alertando quanto ao perigo do formalismo, já presente em outras denominações. O irmão Kolenda retomou a palavra afirmando que embora "o curso por correspondência não tenha aproveitado alguns, não devemos fazer-lhe injustiça, pois a outros aproveitou". O irmão Kolenda perguntou ainda que perigos haveria na criação de um instituto bíblico. Um das respostas dadas partiu de Leonard Pettersen, explicando que se o instituto fosse criado apartado da igreja, quebraria com isso princípios bíblicos. O pastor José Bezerra defendeu a posição de Kolenda, afirmando "não haver perigo em receber instruções, se o instituto souber aproveitá-las". Teixeira Rego foi outro contrário a criação de institutos bíblicos, advertindo contra o formalismo, aconselhando a permanecer nos moldes antigos. Francisco Pereira reafirmou sua posição, acrescentando que considerava os institutos bíblicos uma fábrica de pregadores. O missionário Nels Nelson também falou, temendo que os institutos promovessem o impedimento do despertamento. Uma posição conciliadora foi mais uma vez apresentada por Samuel Nyström, que entendendo a necessidade de um maior preparo teológico para os obreiros, sugeriu um melhor investimento nas escolas bíblicas de obreiros regionais.

1958 - Os missionários João Kolenda Lemos (sobrinho de J. P. Kolenda) e sua esposa, Ruth Doris Lemos, rompendo a situação adversa e a oposição sobre a criação de institutos bíblicos pelas Assembleias de Deus no Brasil, mesmo correndo o risco de serem desligados, fundam no dia 15 de outubro de 1958, na cidade de Pindamonhangaba-SP, o IBAD (Instituto Bíblico das Assembleias de Deus. O IBAD adotou o regime de aulas presenciais e o regime de internato, com uma grande ênfase missionária. Em 18 de março de 1959 as aulas foram iniciadas.

Missionários João Kolenda Lemos e Ruth Doris Kolenda
1961 - Quebrando também paradigmas, o missionário N. Lawrence Olson, auxiliado pelo pastor Gilberto Gonçalves Malafaia, fundam em 4 de dezembro de 1961, na cidade do Rio de Janeiro, oIBP (Instituto Bíblico Pentecostal). A primeira turma tinha 90 alunos, dos quais 62 concluíram o curso, participando assim da primeira formatura, em 5 de dezembro de 1964, na Assembleia de Deus da Penha. As aulas funcionavam à noite para pastores, obreiros em geral e jovens. os primeiros professores foram os missionários N. Lawrense Olson e Alice Olson, Gilberto Malafaia, João Farias da Silva, Maria Aparecida, Adalberto Arraes e Antonio Gilberto da Silva. O pastor Antonio Gilberto me relatou, que por ocasião da aceitação do convite para ensinar no IBP, quase foi excluído da igreja onde na época servia.

1966 (Convenção Geral em Santo André-SP) - Nesta convenção foi discutido o apoio ao institutos bíblicos, visto que já funcionavam de forma não oficial o IBAD e o IBP. O pastor João Kolenda Lemos falou sobre a importância e o significado das atividades dos institutos bíblicos, defendo a criação e a manutenção dos mesmos para o aprimoramento da juventude da igreja, e fortalecimento da cultura bíblica e espiritual. O pastor João Pereira de Andrade, manifestando sua insatisfação com a criação dos institutos bíblicos, declarou que o melhor educandário seria o Colégio do Espírito Santo, sugerindo ainda o investimento em ginásios e colégios de educação secular. O pastor Alcebíades Pereira de Vasconcelos defendeu a criação dos institutos bíblicos, desde que na qualidade de escolas bíblicas sistemáticas, sendo contrário à formação de obreiros através desses educandários. Disse ainda que já existia o Instituto Bíblico da Assembleia de Deus no Estado do Pará, afirmando que pelo menos enquanto ele lá estivesse como pastor da igreja, o instituto não seria fechado. O pastor Antônio Petronilo dos Santos alegou que "nestes 55 anos as Assembleias de Deus no Brasil cresceram imensamente sem o concurso dos institutos bíblicos". Devido a existência de outros assuntos tidos por mais urgentes, a discussão foi suspensa e adiada para outros encontros.

1971 (Convenção Geral em Niterói-RJ) - Na sessão da manhã, do dia 20/01, os convencionais apreciaram a proposta do dia, feita pelo pastor Gilberto Malafaia, sobre a criação da Comissão de Educação Religiosa da CGADB. A proposta foi aprovada, e a comissão formada pelos pastores Túlio Barros Ferreira, João Kolenda Lemos, Pedro de Souza Neves, João Pereira de Andrade e Silva, Luiz Bezerra da Costa, Gilberto Gonçalves Malafaia e Nestor Henrique de Mesquista. A função da comissão foi definida no sentido de elaborar um currículo que, depois de lido, discutido e aprovado em plenário, seria adotado pelas escolas bíblicas permanentes e instituições congêneres.

1973 (Convenção Geral em Natal-RN) - Após oito reuniões realizadas entre 1971 e 1973, a Comissão de Educação Religiosa da CGADB apresentou o seu relatório, reconhecendo o Instituto Bíblico das Assembleias de Deus (IBAD), fundado em 1958 pelo pastor João Kolenda Lemos e sua esposa Ruth Doris Lemos. O pastor João Kolenda Lemos agradeceu o trabalho da comissão e disse que o IBAD continuaria à disposição da mesma. Na sequência dos trabalhos, o pastor Alípio da Silva propôs a aclamação na nova Comissão de Educação Religiosa, com a reeleição de todos os membros, exceto o pastor Nestor Henrique Mesquita, substituído pelo pastor Manoel Ferreira.

1975 (Convenção Geral em Santo André-SP) - O pastor João Pereira de Andrade e Silva apresentou o relatório da Comissão de Educação Religiosa, que reconhecia o Instituto Bíblico Pentecostal (IBP), fundado pelo missionário N. Lawrence Olson em 1961.

1979 (Convenção Geral em Porto Alegre-RS) - A Comissão de Educação Religiosa da CGADB apresenta a proposta, que é aprovada por unanimidade, sobre a criação da Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus no Brasil (EETAD), com sede em Campinas-SP. A EETAD ofereceria formação bíblico-teológica, favorecendo os obreiros e leigos das regiões mais distantes dos grandes centros urbanos, que não tinham a oportunidade de frequentar cursos com aulas presenciais. Foi adotado um sistema de educação teológica por extensão. A EETAD foi fundada pelo missionário americano Bernhard Johson.

Missionários Bernhard Johnson e Doris Pearl Johson
1983 (Convenção Geral em Vila Velha-ES) - Dentre os requisitos para a consagração de obreiros, a CGADB resolveu recomendar às convenções e ministérios regionais que os candidatos à ordenação ao santo ministério fossem "qualificados teologicamente para o manejo da Palavra".

Atualmente, 60 instituições de ensino teológico das Assembleias de Deus no Brasil estão credenciadas junto ao Conselho de Educação e Cultura da CGADB (CEC).

Uma revisão nas Diretrizes e Bases Normativas do CEC está sendo realizada, ao mesmo tempo em queConferências de Educação Teológica são realizadas em parceria com a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), dentro das festividades doCentenário.

Espero no Senhor, através desse breve relato histórico, contribuir para a promoção e fortalecimento das instituições de ensino bíblico-teológico das Assembleias de Deus no Brasil, e no resgate da memória daqueles que "pagaram o preço" em meio às incompreensões, perseguições e ameaças, para que hoje chegássemos onde chegamos em termos de oportunidades de estudos e de espaços formais de educação teológica.

REFERÊNCIAS


ARAUJO, Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
DANIEL, Silas. História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
www.eetad.com.br
www.ibad.com.br
www.ibprj.com.br

Pr. Altair Germano - Vice-Presidente do CEC-CGADB

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Arrebatamento video impressionante 2




O Arrebatamento da Igreja é uma realidade. O diabo tem obtido êxito ao abafar esta mensagem. Não se prepara a igreja para o arrebatamento. Hoje a maioria dos pregadores e pastores estão preparando uma igreja pra viver aqui na terra. Pelo menos é isso que fica demonstrado ao pregar um evangelho pragmático e cheio de misticismo. É hora de despertarmos do sono e voltarmos a pregar que JESUS SALVA, CURA, BATIZA COM O ESPÍRITO SANTO E LEVA PARA O CÉU.


Uma pena que muitos líderes não incentivem seus obreiros a participarem de trabalhos como este. Muitos possuem recursos financeiros e não demonstram interesse de aprender, outros possuem o desejo mas faltam-lhes o recurso financeiro para poderem participar. Senhores pastores invistam em seus obreiros e cooperadores. Realizem um trabalho desses em vossas igrejas. 



Testemunho VITÓRIA - SC



Um história comovente e ao mesmo tempo de estímulo à verdadeira fé que contrasta com as mensagens triunfalistas que existem em nossas igrejas. A maior vitória está em manter a fidelidade em circunstâncias tão adversas. Não sei porque Deus permite tanta dor, mas sei que Ele sempre está presente de Vitória. Uma vergonha para nós obreiros, saudáveis e às vezes ate negligentes em muitas situações. É tempo de despertarmos e adorarmos a Deus sem pedir nada em troca.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pastor VALDEMIRO SANTIAGO


Olha o cúmulo do absurdo. Que Evangelho é esse que está sendo pregado? E o pior que muitas igrejas sérias estão entrando pelo mesmo caminho.

Cantoras Elisangela e Elaine Figueiredo


Irmãs Figueiredo louvando ao Senhor em Pontes e Lacerda MT

OUÇA O CHAMADO!!! - Elisangela Figueiredo- TvMissionaria.ning.com2.flv


Cantora Elisangela Figueiredo. Um talento nas mãos do Eterno.

UMA BOMBA PASTOR CONHECIDO E DESMASCARADO EM LONDRES


Obviamente que eu não sou contra o poder de Deus e os milagres que Ele opera no meio do seu povo. Mas ultimamente temos visto muitas enganações em nosso meio. Muitos crentes deixam de buscar a Palavra para poderem participar de cultos que incentivam o misticismo que em nada edifica o crente. 

Pensem nisso!!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

Santo Agostinho

Por Valdeci do Carmo

Estou assistindo ao filme de SANTO AGOSTINHO. http://www.freetela.com/2010/04/santo-agostinho-filme-online.html .Muito bom e retrata problemas doutrinários da época. Como a questão dos donatistas, por exemplo. Eu particularmente vejo um pouco do exclusivismo donatista em muitas igrejas ditas evangélicas. Poderemos em outra ocasião discutir sobre esse assunto aqui no blog. 

Quanto ao filme vale a pena assistir. Quem encontrar na locadora melhor ainda. 


Blog que fala da ética na Teologia

http://pelaeticanateologia.blogspot.com/2010/02/mec-proibe-curso-distancia-da-cesumar.html
POR VALDECI DO CARMO

Quem desejar acesse esse link e veja noticias relacionadas às Instituições do ensino teológico. Mas o que me preocupa mais não é a falta de ética cristã em algumas instituições. Realmente o que me deixa triste é a secularização do ensino teológico. Instituições históricas como  o Seminário Batista do Norte entre outros, não poderão mais expedir diplomas de bacharel, mestre e doutorado. http://pelaeticanateologia.blogspot.com/2010/02/sesu-exige-que-o-seminario-teologico.html Esses títulos são prerrogativas concedidas somente aos alunos que estudam em instituições credenciadas pelo MEC.

Com esse parecer do MEC me ponho a pensar se daqui a alguns anos não seremos obrigados a permitir que os púlpitos de nossas igrejas sejam ocupados somente pelos "profissionais" devidamente credenciados pelo MEC ou outro órgão do Governo.

Um grande abraço a todos. Em breve estarei de volta com mais notícias.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

DISCIPULADO CRISTÃO - V

TRÊS COISAS QUE O NOVO CONVERTIDO PRECISA SABER

1- A realidade do pecado. O pecado é a incapacidade de alcançar o padrão estabelecido por Deus aos homens . Todos somos Pecadores Rm 3.23 ; Rm 3,10. Independente do grau de nossa cultura, da nossa descendência familiar, posição social ou econômica, nada nos faz diferente ou justos diante de Deus.

DISCIPULADO CRISTÃO - IV

Discipulado no Antigo Testamento


1 – MOISÉS – Deus o incumbiu de preparar Josué (Dt. 3.28 )

2– ELIAS – Deus o incubiu de preparar Elizeu( I Rs 19.16)

Situações da Igreja Hoje

Muitas Igrejas estão se tornando cada vez mais preocupadas com o grande êxodo espiritual, estão perdendo a freqüência de seus membros. Segundo o Pr. Gilmar Santos pesquisa realizada mostra que o quadro da Igreja é alarmante.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cantora Elisangela Figueiredo

Hino com a cantora Elisangela Figueiredo

DISCIPULADO CRISTÃO - III

Quando Deve Começar o Discipulado?


Por Valdeci do Carmo

No exato momento em que se registra uma decisão espiritual. Logo após o apelo deve começar o acompanhamento do novo crente.

quarta-feira, 3 de março de 2010

DISCIPULADO CRISTÃO - II

Por que Devemos Discipular?

Por Valdeci do Carmo

Devemos discipular porque o nosso Senhor Jesus Cristo nos incumbiu desta tarefa. (Mt. 28.19-20) A incumbência que Jesus nos deu de evangelizar o mundo inclui também o trabalho de discipulado onde conduzimos as almas a Cristo , ensinado-as a viverem segundo os ensinamentos do Senhor. Em suma, esta grande comissão de Cristo, constitui uma responsabilidade missionária para toda a Igreja e em todas as épocas, cuja tarefa primordial é levar missionários a todas as nações. At. 13.1-4. É alvo da Grande Comissão fazer discípulos que observarão os mandamentos do Senhor. Observe os quatro passos do ide de Jesus:

terça-feira, 2 de março de 2010

DISCIPULADO CRISTÃO - I

INTEGRANDO OS NOVOS DISCÍPULOS

Valdeci do Carmo


O QUE É UM DISCÍPULO

Antes de falarmos sobre importância do discipulado e como fazê-lo, devemos levar em consideração o que é ser discípulo.

Esta palavra grega (mathetés) usada por Jesus, cujo significado é treinado ou ensinado aparece 269 vezes nos Evangelhos e em Atos.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A Declaração de Cambridge

Há muito eu não posto nada. Extraido do site do http://www.monergismo.com/  eu publico essa reflexão teológica que tem tudo a ver com o nosso cotidiano religioso. Um grande abraço a todos e uma boa leitura reflexiva.