domingo, 1 de novembro de 2009

ANIVERSÁRIO DA REFORMA



AINDA FALTA MUITO PRA REFORMAR

Por Valdeci do Carmo


No dia 31 de outubro de 1517 um homem convicto de sua fé, MARTINHO LUTERO, rompeu drasticamente com a igreja soberana da época. 95 teses foram afixadas às portas do Castelo de Wittenberg.


Este homem desafiou a “autoridade divina” da época, o sistema eclesiástico existente que era a “representação de Cristo”. Não teve medo de defender suas convicções. Creu na Palavra e denunciou toda forma de corrupção existente. Abuso de poder, enriquecimento ilícito, heresias nas mais variadas formas, enfim um homem que fez a diferença em sua época. Obviamente muitos antes dele também contribuíram e pagaram com a vida.


Não pretendo discorrer sobre a Reforma. Há muitos textos na internet que trata do assunto e muitos blogs conceituados que fazem o mesmo. Passaram-se mais de 490 anos e parece-me que a história se repete, o problema é que poucos estão dispostos a se sacrificarem em prol da verdade.


O abuso de poder é uma constante, pessoas assumem grandes trabalhos como se os mesmos fossem propriedades pessoais que devem ser guardadas como herança familiar.


As recomendações de Tiago sequer são lidas em muitos lugares, pois toca a ferida e expõe  nossa nudez coberta pelo manto da hipocrisia. Conformamos-nos com os títulos e em nome da “obediência” nos calamos sob a desculpa que “Deus vai agir”, “não toquem nos ungidos”, entre outras do gênero.


Até quando iremos presenciar passivamente a Bíblia, sendo posta de lado, verdades fundamentais relegadas a segundo plano, manipulações das emoções em nome do avivamento e multidões sendo extorquidas em nome da fé. Presenciamos tudo isso e nos calamos. Por que nos calamos? Temos medo de perdermos a confortável “unção ministerial”? Queremos ser vistos com bons olhos e para isso devemos agir politicamente corretos? Estamos tão presos a força da tradição que temos medo de sair d ministério e acarretar maldições por termos desobedecido e abandonado a “obra do Senhor”? Seja qual for o motivo do silêncio de muitos não estão desculpáveis diante de Deus.


Temos muitos títulos e entretenimentos à moda romana “pão e circo”, mas lá no fundo nossas consciências sentem o lampejar de alerta nos dizendo que está faltando mais compromisso, mais palavra, mais unção, mais cristianismo e menos religiosidade.


Faltam-nos homens como Elias, João Batista, Jeremias entre muitos outros que não se omitiram da verdade embora lhes custasses um preço caro de se pagar. Conclamo a todos que não se calem contra a Teologia da prosperidade, contra a tão falada unção profética da transferência de riqueza, posicionem-se contra a suposta bênção de Toronto, contra os modismos que avassalam nossas igrejas e destroem as estruturas em que outrora estavam firmadas.


A decisão é sua, Lutero teve que tomar a dele. Levantar-se contra a igreja-mãe, a detentora exclusiva do direito ao céu, a portadora dos oráculos divinos, cujos ministros representavam o próprio Cristo.

Não tenha compromisso com nenhum ministro ou ministério que desrespeita as verdades contidas na Bíblia. Não precisa temer àqueles que não defendem a igreja do Senhor e ainda permitem que seja ludibriada, extorquida e com marcas das “pauladas” recebidas advindas das “exortações proféticas” dos santos “homens de Deus”.

Não há muito mais a comemorar, o sistema papal está vivo, as indulgências continuam a serem vendidas em todas as formas. Enfim, precisamos terminar a Reforma que foi iniciada a mais de 490 anos.

Valdeci do Carmo

Ministro do Evangelho

Novembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

TRABALHO MISSIONÁRIO NA ÍNDIA

http://www.comadematlive.org/


Acompanhem notícias do trabalho missionário realizado na Índia pelo missionário Dimas. Ir para os países onde o contingente de brasileiros é altíssimo fica muito fácil fazer missões, mas atender ao chamado divino para trabalhar de forma transcultural e em condições precárias é para poucos. A Índia de Willian Carey, o "Pai das Missões Modernas" ainda é um país de grandes desafios culturais e idolatria reinante em meio a miséria. Oremos pelo missionário Dimas para que o Senhor o proteja juntamente com a família.

Valdeci do Carmo

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

TV MISSIONÁRIA

UNIDOS POR UM IDEAL SUBLIME

Vamos nos unir em prol da genuína pregação do Evangelho. Chega de doutrina de prosperidade, chega de encher os bolsos de uma minoria enquanto uma grande maioria padecem necessidade para cumprir os objetivos que lhe são propostos em troca de bênçãos materiais que jamais chegarão para muitos.

Na Idade Média vendia-se um pedacinho no céu ou um alívio no purgatório, hoje vende-se o direito de ser "cabeça" e próspero aqui na terra. já estou indignado com tudo isso. Desde que isso começou em nosso Brasil eu tenho me posicionado contra, mas pelo visto essa maléfica e distorcida teologia da prosperidade tem ganhado terreno e avançado "triunfante" contra a ortodoxia bíblica.

Será que ainda restará alguma instituição que não esteja manchada? Ou quem sabe deveremos dar ouvido ao grande brado "sai dela povo meu".

Que o Senhor nos dê graça, nos ajude a seguir em frente em meios a tantas distorções teológica onde se promove o disvirtuamento da verdade

Em Cristo

Valdeci do Carmo
Ministro do Evangelho

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

CONTRIBUIÇÃO

Desejo falar um pouco sobre a contribuição financeira. Não iremos elencar os princípios teológicos e históricos, mas sim refletir um pouco sobre a prática bíblica em relação à contribuição.
A igreja como instituição necessita de dinheiro para seu sutento administrativo. Isso é um fato incontestável. Porém a forma bíblica de se contribuir deve estar centrada no amor de cada crente. É necessário que o desejo de contribuir seja motivado por amor e não por egoísmo ou "desafio de fé" que demonstra nítidamente uma barganha com Deus.
Nos dias de Paulo a coleta era feita no primeiro dia da semana e cada um contribuia de acordo com suas posses. (1 Co 16.1-3). E o interessante é que a contribuição tinha uma finalidade principal. Suprir as necessidades dos mais pobres. Nessa época ser pobre ainda não era sinônimo de "falta de fé" ou "pecado". Hoje há muitas igrejas ricas e muitos pobres dentro dela sem a devida assistencia social e espiritual.
Exercer o ministério da contribuição é uma dádiva preciosa. Todos os crentes precisam entender que devemos contribuir com alegria. Mas infelizmente muitos estão exagerando e extorquindo os fiéis com promessas mirabolantes de carro, riquezas em troca de ofertas. São muitos os que desejam de forma egoísta realizarem grandes empreendimentos e sobrecarregam a igreja com altas somas de contribuições. Apelam pra todo tipo de misticismo, vendem essa ou aquela coisa ungida em troca da prosperidade financeira advinda de contribuições.
Vamos contribuir sim, mas com amor e alegria. Vamos contribuir com sinceridade na alma e com demonstração de gratidão ao Senhor por tudo quanto ele nos tem proporcionado.
Valdeci do Carmo

UM ABENÇOADO DIA PARA TODOS

Depois de algum tempo sem escrever resolvi postar alguma coisa. Estou com muito trabalho da faculdade pra fazer, ministrando curso de homilética e ainda preciso fazer a monografia da minha pós.

Mesmo ficando esse tempo todo sem escrever eu não deixe de acessar os principais blogs que acompanho. Pr Ciro, Geremias do Couto, Pr Altair Germano, Como Viveremos do meu amigo Pb. Valmir Milhomen, o Alerta Final de um outro amigo, Ev. Geziel e o Teologia Pentecostal. Também não deixei de dar uma olhadinha no blog do Samuel Câmara.

Muitas denúncias, intrigas e reflexões foram postadas à vontade. Enfim ficamos informados do que acontece no mundo evangélico. A degeneração teológica promovida pelo ilustre pastor Silas Malafaia. A Paula Valadão combatendo a Teologia da Prosperidade. São muitas notícias intrigantes no meio evangélico.

Me preocupa uma coisa nisso tudo, onde estão os nossos parãmetros? Alguem pode hoje definir um evangélico? É difícil traçar um perfil até mesmo da Assembléia de Deus, imagine definir a doutrina e os costumes evangélicos nesse país.

Escândalos foram noticiados. Uma briga de duas emissoras poderosas que culmina no excrachamento da moral evangélica. Pois hoje todos são evangélicos, todos se dizem crentes transformados e cheios de uma visão ou sonhos de Deus.

Fala-se tanto em avivamento, mas o que eu vejo é uma nação empobrecida espiritualmente e cada vez mais mergulhada no caos moral. Avivamento traz mudanças em toda sociedade. Escândalos são notícias no meio evangélico e quem tem os seus desafetos até vibra com sonoros glórias a Deus quando o rival cai por terra. Afinal tem que comemorar a vitória com "sabor de mel".

Preciso mudar muita coisa nesse blog, layout, Postagens de temas que chamem atenção do leitor e que promova edificação também. Não sou muito bom em lidar com as palavras, mas desejo transmitir alguma coisa que esclareça, que traga reflexão que promova atitudes para mudanças reais.

Um grande abraço a todos. Um dia cheio das bênçãos do Senhor. Orem por mim.......

Valdeci do Carmo

domingo, 17 de maio de 2009

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

POR VALDECI DO CARMO

“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4).
A respeito de salvação pela fé, redigirei uma síntese mostrando o que entendo sobre o assunto.
Paulo deixou bem claro que a lei serviu de tutor de aio para nos levar a Cristo. Isto está bem claro em Gálatas 3.24-26. Se formos agora de Cristo não estamos debaixo da lei, ela foi um instrumento necessário para que revelasse a incapacidade do homem em poder ser justificado.

Podemos afirmar que a lei teve o seu cumprimento em Cristo, pois o único que a cumpriu na íntegra foi Ele. Agora eu tenho a justificação através da fé naquele que foi enviado pelo Senhor para que todo o que crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Entendo com isso que o Senhor Jesus não estava menosprezando a lei, mas estava dando uma outra conotação à mesma, afirmando que todos os rituais prescritos na lei, algo sempre figurativo, e as demais ordenanças têm o seu cumprimento pleno no amor.

Compreendo que a lei teve um papel pedagógico, um verdadeiro guia e instrutor para nos mostrar o caminho que é Cristo. Nesse caso não tem valor salvívico.
A própria lei mostra que Cristo viria. Todo o Antigo Testamento, ou Escritura judaica aponta para o Messias que haveria de vir no tempo certo, na plenitude dos tempos conforme Gálatas 4. 4-5 .

O judaísmo reconhece simplesmente uma aliança. Nós cristãos identificamos as duas como sendo uma extensão da outra, portanto nenhuma pode existir sozinha.
Entendo que o caráter divino da lei, serviu para o propósito de mostrar a incapacidade humana em cumpri-la, sendo a mesma cumprida unicamente na pessoa de Jesus Cristo.

Por outro lado devemos compreender que a lei foi dada aos judeus, para os estruturarem como nação eleita. Esta verdade jamais poderá ser anulada. Acredito que existe um propósito embutido na lei relacionado a nação Israelita que ainda continua de pé, valendo para a coletividade israelita e não como indivíduos, pois de forma individual cada judeu é um ser dependente da fé em Cristo para obtenção de salvação.
Está escrito em Gálatas capítulos 3 e 4 que a justificação nunca foi pelas obras da lei e sim pela fé.

Entendo claramente que o ministério da lei nunca teve o poder de promover vida, mas morte. Basta olharmos no passado quando a mesma foi promulgada que veremos três mil almas mortas enquanto que na nova Aliança ocorreu o fenômeno de conversão de quase três mil almas.
Acredito que de maneira nenhuma Paulo estivesse desprezando a lei de suas primeiras convicções, mas estava estabelecendo conexão entre o antigo pacto e o novo que foi selado com preço de sangue. O que Paulo sugere ao longo de suas epístolas é que tudo o que existe na lei, era ilustrativo, simbólico. O real cumprimento está na pessoa de Cristo.

A própria Escritura sagrada estabelece desde os tempos antigos que o justo encontra via somente através da fé. Isto foi visto em Habacuc e também em Abraão que encontrou justificação pela fé, corroborando assim com a teologia paulina de uma nova aliança mediante a fé e não pela fracassada tentativa de ser justificado pelo rigor da velha Aliança advinda da lei.
Como eu tentei mostrar, não existe a possibilidade de desassociar uma da outra. A velha aliança nos leva a nova que por sua vez está ligada à antiga. Digo ligada não no sentido de dependência inferior, mas através de uma relação de princípios mútuos estabelecidos por ambas.
Podemos observar que a lei apontava para Cristo. Assim sendo a antiga aliança mostra a necessidade da fé em Cristo enquanto a nova aliança demonstra ter surgido do advento anterior e por isso é consequentemente o resultado da existência da primeira, nesse caso servindo de cumprimento dos projetos de antemão estabelecidos pelo eterno Deus.

Valdeci do Carmo

terça-feira, 21 de abril de 2009

OLHANDO COM OTIMISMO

OLHANDO COM OTIMISMO

A maioria de nós focamos nossa atenção nas coisas negativas, no que pensamos ser errado em uma instituição, no governo e assim vai o nosso olhar negativo sobre as coisas e pessoas.

A Bíblia registra uma história no livro de Juízes que nos mostra um homem por nome Jefté, que era valente e valorozo, porém era filho de uma prostituta, esse porém foi um fator impeditivo na vida de Jefté. O convívio familiar se tornou tão difícil que ele teve que sair de casa, ninguém o apoiou. Mas como Deus olha diferente chegou o dia em que as circunstâncias de sua vida foram mudadadas de forma incrível, ele não só voltou para o meio dos seus como estava em uma posição privilegiada, concedida por Deus.


Lendo um texto do pastor Esdras no blog teologiaegraca.blogspot.com, pude observar algo que me chamou a atenção e me despertou para o exercício de um olhar mais otimista das coisas. Ele disse que se alegra em ver muitos jovens sedentos e desejosos de conhecer a Palavra de Deus em meio a um contexto que está enfrentando crises pelo fato da crescente onda de modismos e heresias reinantes.
Muitos se esqueceram da Palavra, isso é fato, mas eu não posso focar nisso, também é fato que muitos anelam pela Palavra e isso tem que alegrar os nossos corações.
Pedro é lembrado por ter negado a Jesus, mas ele foi o único a ter uma revelação da parte de Deus enquanto andou com Jesus e tambem foi o único dos discípulos a andar sobre as águas.
Tomé é lembrado como o homem que duvidou, mas esquecemos que ele deixou uma máxima sobre Jesus: SENHOR MEU E DEUS MEU. E muitos não sabem também que ele foi um missionário na Índia sendo fiel até a morte cruel por parte de homens pagãos.
A lista é interminável, Ao invés de focarmos problemas dos canditados A ou B vamos colher o que ambos tem de bom e aproveitável para toda a nossa denominação. Foquemos com mais otimismo as coisas e iremos perceber que nem tudo é tão ruim como pensamos.
QUE O SENHOR ABENÇOE ESSA ELEIÇÃO E QUE O GANHADOR SEJA UM GRANDE LÍDER NESTE NOVO SÉCULO.
VALDECI DO CARMO

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A IMPORTÂNCIA DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA

A IMPORTÂNCIA DA PREGAÇÃO EXPOSITIVA
(Lc 24.27)

Definindo o termo- é a capacidade de explorar as riquezas da Palavra de Deus, fazendo-as transbordar aos corações dos ouvintes.
Os tipos básicos de sermão que conhecemos são: temático, textual e expositivo.
Partes essenciais de um sermão expositivo

- o sermão expositivo nada mais é do que a exposição pormenorizada do texto bíblico. É uma exegese do conteúdo. Tomam-se as palavras-chaves, extraindo as idéias centrais do texto. Para isso obseva-se as regras da hermenêutica
Ao construir um sermão expositivo, teremos muitas vezes várias idéias centrais e que não seria possível abordar em um único sermão.
A pregação expositiva é uma necessidade para o amadurecimento sadio da igreja do Senhor Jesus, é através deste tipo de exposição da Palavra que alimentamos o rebanho de Deus.
Qual é a Importância de Alimentar o Rebanho? (Jo 21.15-17; At 6.1-4)
Ao observarmos a fala de Jesus a Pedro, destaca-se por três vezes a palavra apascentar. Dois termos gregos são usados nestas palavras e cada um com o seu significado.
O verbo bosko, significa “levar às pastagens”, “fornecer alimento”, “nutrir”.
Já o verbo poimaino significa “conduzir”, “governar”, “cuidar de”. É um verbo que se aplica a todas as responsabilidades pastorais, inclusive proteger, conduzir e alimentar, porém a idéia de alimentar não se destaca em poimaino.
Compare:
21.15 – Apascentar (bosko) meus cordeiros= alimentar
21.16 –Apascentar (poimaino) minhas ovelhas= conduzir, guiar
21.17 – Apascentar (bosko) minhas ovelhas= alimentar
Observe que Jesus deu a Pedro a responsabilidade de conduzir e guiar o rebanho, mas também enfatizou o que não poderia faltar ao conduzi-lo que é o alimento. A preocupação primária de Jesus consistia-se na alimentação do rebanho.
Ao estudarmos o livro de Atos iremos observar que a preocupação dos apóstolos se consistia na pregação da Palavra, e para não se ocuparem com outra coisa instituiram o diaconato. Nos dias de hoje o que presenciamos é o contrário, pastores cada vez mais envolvidos com excessivas rotinas diárias, e sem tempo para dedicação à Palavra do Senhor.
A preocupação se estente demasiadamente em construções, viagens, reuniões políticas, e por ai vai, mas e o tempo pra Palavra, pra meditação. Não é a toa que as igrejas estão sento massacradas, exploradas por pregadores incautos e devoradores de ovelhas, cujo objetivo é apenas arrancar a lã da noiva. É tempo de acordarmos, de vivermos um Evangelo puro e simples. É hora de darmos um basta a isso tudo e conclamarmos a verdadeira mensagem que salva, cura, liberta e conduz à salvação eterna. ´E preciso que os atalaias do Senhor se despertem enquanto é tempo.
Valdeci do Carmo

domingo, 19 de abril de 2009

Ser Adorador

SER ADORADOR
Adorar a Deus deveria ser a principal meta de todo ser humano, porém o que vemos hoje é o contrário o homem procurando autopromoção e todo o poder divino à sua disposição. Lamentavelmente obsrvamos pregadores se autointitularem de espirituais e de pessoas que mantém uma estreita comunhão com o criador, o que na verdade não passa de puro emocionalismo barato para ludibriar os incautos nos enganos pervetidos do evangelho antropocêntrico.

Não há interesse em pregar contra o pecado, pois não dá retorno e não motiva os ouvintes a aplaudir o preletor com os "glórias a Deus e aleluias". Fico estarrecido em ver tanta gente sendo enganada e ao mesmo tempo muitos obreiros que deveriam ser atalaias do Senhor estão sendo coniventes com toda essa situação. Não é a toa que o Brasil cada vez se degenera moral e espiritualmente, pois os homesn de bem se calaram, os adoradores estão desaparecendo ou com a voz sufocada.

Ser adorador, é creditar a Deus toda a honra e toda a glória, é cantar hinos que falem de Sua grandeza e de Seus feitos, é colocar o homem no pós e mostrar o poder divino em ação no ser humano que nada mais é do que um pecador que necessita da grandiosa graça divina em sua vida. Adorar a Deus é parar de cantar os hinos antnropocêntricos e submeter-se aos moldes dos verdadeiros louvores que engrandecem os céus.

Fico muito triste em ver pregadores pregando principios ocultistas na igreja, extraidos de mensagem motivacionais que não levam a plena adoração e submissão ao senhor, pelo contrário, coloca o homem como senhor supremo do universo. Conceitos do vídeo "O Segredo" estão sendo aplicados na igreja, como se fossemos movidos por coisas materiais e desejos egoístas esquecendo de submeter toda a nossa vontade ao Supremo Deus, criador e senhor de todas as coisas.

Muitos estão angustiados em ver tando tempo e investimento em uma eleição que acirradamente demonstra uma busca pelo poder a qualquer custo, enquanto não há providências reais sendo tomadas para conter o avanço dos modismos e heresias em nosso meio.

Que o Senhor seja o nosso socorro bem presente nos dias de angústia em que estamos vivendo. Que Ele nos dê forças para continuarmos pregando contra os profetas de baal de nossos dias, e não adianta ninguém dizer que tem sete mil, pois se eles continuarem anônimos de nada adiantará, é preciso que os sete mil se levantem com coragem e ousadia e preguem a Santa Palavra do Senhor e promova um reavivamento que nos leve de volta a plena adoração, verdadeira e sem principios humanos egoístas. Que possamos adorar ao Senhor pelo que Ele é, assim como Habacuc expressa no capítuo 3 de seu livro, tudo pode faltar, mas a nossa exultação continuará no Senhor nosso Deus. Pode faltar amor, dinheiro, princípios sólidos, pode faltar homens de coragem que parem de amar posições privilegiadas, mas nós continuaremos a adorar e exultar no Senhor.

Valdeci do Carmo

sábado, 4 de abril de 2009

BÍBLIA DE BATALHA ESPIRITUAL

Segunda-feira, 10 de Março de 2008
TEXTO EXTRAÍDO DO BLOG DO PASTOR ALTAIR GERMANO

BÍBLIA DE ESTUDO BATALHA ESPIRITUAL E VITÓRIA FINANCEIRA SOB UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL E ORTODOXA
Estamos ministrando na A.D. em J. Paulista Baixo, em nosso culto de doutrina (quinta-feira às 19h00), uma série de estudos sobres os erros doutrinários e teológicos presentes nos comentários e notas da referida Bíblia de Estudo. Segue abaixo um esboço do estudo, onde boa parte do texto já foi publicado neste blog.
As Bíblias de estudo são uma ferramenta de grande valor para os estudantes da Palavra de Deus. As notas introdutórias, as informações culturais, sociais, geográficas, políticas, econômicas e espirituais do mundo bíblico, as notas teológicas, os comentários de rodapé, todas estas coisas contribuem para facilitar a pesquisa e a investigação realizada no texto sagrado. Se faz necessário contudo, termos um certo cuidado no uso destas bíblias, como por exemplo, conhecer a linha teológica dos comentaristas, suas bases doutrinárias e seu nível de compromisso com a ortodoxia cristã.Lançada a pouco tempo no Brasil, a “Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira” é um exemplo de publicação de conteúdo “perigoso”. Ao fazer uma análise dos comentários da mesma sobre o tema “riqueza e pobreza”, percebi alguns equívocos doutrinários que passarei a citá-los:"Pobreza é escravidão! Ela amarra as pessoas, impedindo-as de terem as coisas que necessitam. A pobreza leva à depressão e ao medo. Não é a vontade de Deus que você viva na escravidão da pobreza. É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo! É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial, que quebrará as cadeias da escassez e o capacitará a colher com abundância!" (Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira, introdução xxvii)Tais idéias são equivocadas pelas seguintes razões:- Pobreza não é escravidão, trata-se apenas de uma condição sócio-econômica, fruto do pecado, da acomodação, da injustiça social, do egoísmo e de outras mazelas. Você pode ser pobre, e mesmo assim, não ser escravo da pobreza. Você pode ser pobre e ser feliz! João Batista (Mt 3.4), Jesus (Lc 2.21-24 com Lv 12.8), Pedro e João (At 3.1-6), Paulo (2 Co 6.10) e tantos outros servos de Deus, apesar de pobres não eram "escravos" da pobreza. É preciso lembrar que a riqueza também pode promover escravidão (Mt 6.19-24). Desta maneira, não é a pobreza ou a riqueza em si que torna alguém escravo, mas sim, a forma como lidamos com essas condições sócio-econômicas.- A pobreza "pode" levar alguém à depressão e ao medo, mas não necessariamente. Todos nós conhecemos pessoas que sobrevivem com poucos recursos financeiros, que não são depressivas nem vivem amedrontadas, pois confiam no Senhor que supre todas as nossas necessidades (Mt 6.31-34). Conhecemos também muitos ricos que são depressivos e amedrontados. A própria Bíblia adverte quanto ao males da riqueza mal adquirida e administrada (1 Tm 6.9-10).- "Não é a vontade de Deus que "você" viva na escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo". Você quem? Isso significa que todos os crentes deveriam ser ricos? Você quem? Aquele que comprou a referida Bíblia, ou foi alcançado por seus princípios e ensinamentos? Não amados, nem todos seremos ricos. As razões pelas quais isto não vai acontecer são as mais diversas e complexas possíveis e envolvem fatores sociais, pessoais, espirituais, circunstanciais e outros. Se você contribui com as suas ofertas e dízimos, é trabalhador honesto, se esforça para manter-se qualificado na profissão que exerce, administra com sabedoria o salário que recebe e mesmo assim não alcança a riqueza, não fique triste nem frustrado, contentai-vos com o que tendes (Fp 4.11; Hb 13.5). Seja rico para com Deus (Lc 12.21). Saiba que o mais importante nesta vida não é o quanto você tem, mas o que você é diante do Senhor. Se um dia você ficar rico, dê graças a Deus, se nunca isso acontecer, dê graças a Deus também (1 Ts 5.18).- Por qual razão Deus só resolveu acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza agora, se os fundamentos deste comentário sempre estiveram na Bíblia? Será que Jesus, Paulo, os demais apóstolos, os pais da igreja, os reformadores, os missionários que experimentaram fome e nudez pela causa do mestre nunca enxergaram isso? Deus os privou desta "visão" (aliás, mais uma daquelas visões que só trazem confusão e promovem heresias no Reino de Deus)? Somos uma geração "especial"? Outra coisa, quem disse que a riqueza acaba com as dívidas? Muitos ricos estão proporcionalmente mais endividados do que alguns pobres. A questão da dívida relaciona-se com a forma com de administrarmos os recursos e não em sermos pobres ou ricos.- "É chegado o momento da liberação de uma unção financeira especial". Percebo que se trata de mais uma "unção especial", como foi a "unção do riso", "unção do leão" e outras "unções", todas fruto de uma interpretação bíblica equivocada e tendenciosa, desassociada de uma análise exegética séria e genuinamente cristã (é bom lembrar que boa parte dos argumentos e notas da citada Bíblia está fundamentada no Antigo Testamento em promessas direcionadas para o povo de Israel). Não existe uma "unção especial financeira". O que a Bíblia nos revela é a bondade, generosidade, misericórdia e graça de Deus, que faz com ele derrame abundantemente suas dádivas sobre aqueles que contribuem com alegria e liberalidade, promovendo assim socorro aos necessitados, recursos para a obra missionária, manutenção do trabalho do Senhor e o suprimento de outras necessidades (2 Co 9.6-15).Observe o comentário abaixo:"Se você estiver carregando um fardo financeiro pesado, Deus o libertará. Ele não quer que você lute semana após semana apenas para suprir necessidades básicas. Ele quer libertá-lo da ansiedade mental e da preocupação que oprimem sua mente." (Bíblia Batalha Espiritual e Vitória Financeira, p. 278)Algumas coisas precisam aqui serem esclarecidas:- A ênfase da referido comentário deixa de ser dada ao "fardo do pecado" (Mt 11.28-29) e passa ao "fardo financeiro".- O comentarista afirma que Deus não quer que lutemos para suprimento de nossas necessidades básicas, mas que deseja que sejamos ricos. Na verdade, o Senhor Jesus nos ensina que não devemos "lutar", no sentido dado pelo comentarista, por uma simples razão, é o próprio Deus que supre nossas necessidades básicas como comer, beber e vestir:"Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.31-33)- Diz ainda o referido comentarista: "Ele quer libertá-lo da ansiedade mental e da preocupação que oprimem sua mente". Ora, não é a riqueza que nos livra da ansiedade, mas sim, nosso contentamento e confiança em Deus que em todas as coisas e situações nos fortalece:"Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece." (Fl 4.11-13)- É necessário lembrar que ser rico, não é em si mesmo pecado (1 Tm 6.17-19), contudo, uma teologia que prioriza a riqueza na vida do cristão não é ortodoxa nem bíblica. Não passa de mais um vento de doutrina (Ef 4.14).Observe agora a ligação entre a visão sobre pobreza da referida Bíblia com a Teologia da Prosperidade. Comecemos observando alguns textos escritos em defesa da Teologia da Prosperidade, publicados no Brasil:"Muitos cristãos nascidos de novo e cheios do Espírito vivem num baixo nível de vida, vencidos pelo diabo. Na realidade, falam mais do diabo do que em qualquer outra coisa. Cada vez que contam uma des ventura, exaltam o diabo. Cada vez que contam quão doentes se sentem, exaltam o diabo (ele ó autor das doenças e das enfermidades - e não Deus)." (HAGIN, 1988, p. 19 apud PIERATT, 1993, p. 55)" [...] Um outro observou: ' Sabe, Jesus e os discípulos nunca andaram num Cadilac.' Não havia Cadilac naquela época. Mas Jesus andou num jumento. Era o Cadilac naquela época - o melhor meio de transporte existente. Os crentes têm permitido ao diabo lesá-los em todas as bênçãos que poderiam usufruir. Não era intenção de Deus que vivêssemos em pobreza. Ele disse que éramos para reinar em vida como reis. quem jamais imaginaria um rei vivendo em estrita pobreza? A idéia de pobreza simplesmente não combina com reis." (HAGIN, p. 48 apud PIERAT, 1993, p. 59)" Não ore mais por dinheiro [...] Exija tudo o que precisar." (HAGIN, p. 17 apud ROMEIRO, 1998, p. 43)Agora compare com o que está publicado como comentário na Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira:"Jesus veio destruir as obras do Diabo: 'Para isso o Filho do Homem se manifestou: para destruir as obras do Diabo' (1 Jo 3.8). O pecado, a enfermidade, a pobreza e a morte são jugos do Inimigo! Você não tem de ficar amarrado à pobreza! Jesus veio libertá-lo de todo jugo que o Inimigo queira impor sobre você!" (p. 278)O que há em comum entre os textos citados? A resposta é clara: todos estão construídos sobre os fundamentos da Teologia da Prosperidade. A lógica desta teologia é simples: doença e pobreza são do diabo. Se o Cristão está doente ou vive em pobreza, encontra-se debaixo do jugo do inimigo, ou nem é crente de verdade."Alguém uma vez me disse: Mas, Deus não colocou os médicos no mundo? [...] eu respondi: É verdade. Ele é tão bom que pensou nos crentes incrédulos. (SOARES, 1987, p. 40 apud PIERATT, 1993, p. 57)Seguindo esse raciocínio, segue abaixo uma lista ampliada de personagens bíblicos que viveram debaixo do jugo do Inimigo:- Eliseu (2 Rs 13.14-21) Enfermidade- João Batista (Mt 3.4) Pobreza- Jesus (Lc 2.21-24 com Lv 12.8) Pobreza (imagina que nem ele escapou!!!!)- Lázaro (Jo 11.1-5) Enfermidade- Pedro e João (At 3.1-6) Pobreza- Paulo (2 Co 6.10) Pobreza- Epafrodito (Fp 2.27) Enfermidade- Timóteo (1 Tm 5.23) Enfermidade- Trófimo (2 Tm 4.20) EnfermidadeCertamente conhecemos na atualidade, homens e mulheres de Deus (como os citados acima), que se encontram enfermos ou vivem em situação de pobreza (alguns inclusive vivenciam as duas situações). Será que todos eles estão debaixo do jugo de Satanás. Embora o Inimigo possa promover enfermidades e pobreza, nem toda enfermidade e pobreza surgem da parte dele:"Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados."(Lm 3.39)Se não fizermos exames de saúde periódicos ou não tivermos uma boa educação alimentar, e isto resultar numa enfermidade, a culpa é do Diabo? É claro que não, a culpa é nossa!Se não administrarmos bem as finanças, não tratarmos com cuidado o orçamento doméstico, se fizermos um mau investimento, a culpa sempre será do Inimigo?Volto a ressaltar que fatores sociais, econômicos, culturais e pessoais são a causa de muitos sofrimentos e privações na vida do cristão.Entendo que é necessária uma ação urgente da parte dos pastores e líderes das igrejas, para que os teólogos, profetas, mestres e pregadores da "teologia da prosperidade" e da "vitória financeira", não enganem ou confundam nossos membros, congregados e até outros líderes com estas falsas idéias.
Vale lembrar, que a Teologia da Prosperidade é combatida e repudiada claramente em nossas publicações (CPAD), inclusive em lições bíblicas da ED.No amor de Cristo e pela sã doutrina,BIBLIOGRAFIAANKERBERG, John; WELDON, John. O movimento da fé. Porto Alegre: Chamada da Meia Noite, 1996.
Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2007.PIERATT, alan B. O evangelho da prosperidade: análise e resposta. São Paulo: Edições Vida Nova, 1993.ROMEIRO, Paulo. Supercrentes: o evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. 6. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1996.SOARES, Esequias. Heresias e modismo: uma análise crítica das sutilezas de Satanás. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.Pr. Altair Germano da Silva
Relator do Conselho de Educação e Cultura Religiosa da CGADB (Convenção Geral da Assembléia de Deus no Brasil) e Presidente do Conselho de Doutrina da UMADENE União dos Ministros da Assembléia de Deus no Nordeste).

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Pr. Rui Raiol

RUI disse...
Caros irmãos que têm acessado este blog e, com toda a liberdade, tecido comentários sobre a palavra que o Senhor trouxe a mim enquanto orava, encerrando uma pregação baseada em Mt 16.24: cada palavra áspera que os irmãos me dirigem credencia ainda mais a mensagem. Os dons do Espírito Santo escandalizam desde At 2. Foi assim também que nasceu a Assembleia de Deus aqui em Belém do Pará! Pelo que li, ainda não fui chamado de bêbado ou de louco, como os 120 no Cenáculo. E estou preparado para ser chamado também de demônio. Aliás, será um elogio, diante de meu Senhor, de quem disseram que operava através do CHEFE DOS DEMÔNIOS. Então, ser chamado de um demoniozinho me põe em condição superior ao Mestre, o que me entristece.Vamos, atirem pedras! Esse é o caminho do cristão. Jesus foi morto pela igreja de sua época, não pelo povo. Ele foi morto pelos "principais sacerdotes", pelos letrados, pelos que sabiam tudo a respeito de Deus. É exatamente a isso que, qualquer pessoa que falar por inspiração divina contrariando a interesses de outrem, ficará sujeito.Amigos, preparem-se! O Espírito de Deus vai soprar forte nesta nação! Estruturas apodrecidas serão desmontadas. Instituições que nada cooperam para o Reino serão lavradas pela foice de Deus. Tronos e seus "reis" serão atirados ao pó.Posso vos assegurar com todas as letras que Deus, o Senhor da seara, renovará a liderança da CGADB. Se não fizer agora, fará em seu tempo. Mas fará! Voltaremos ao tempo em que os obreiros se reuniam para estudar a Palavra e orar. Afinal de contas, para que serve hoje a CGADB? Uma nação está clamando diante de Deus por salvação, e o Pai irá respondê-la! Cumprir-se-á o que o Espírito de Deus tem falado ao redor do mundo: um portentoso avivamento nascerá no Brasil e varrerá as nações.Preparemo-nos em oração. Exercitemos o amor e o perdão. Quanto ódio em tantos que comentam a profecia. Se alguém quiser reclamar sobre o que está dito, reclame primeiro para Jesus. A culpa é dele, porque Ele foi me curar depois de eu estar 3 anos desenganado. Vou sempre falar a palavra que Ele colocar em minha boca. Não vivo para agradar aos homens, nem ao pastor Samuel, nem ao pastor Wellington. Vivo para Deus! Amigos, vocês não me atingem. Parafraseando Spurgeon, quando renunciei a minha vida ao Mestre, minha reputação também foi junto. Tudo é dele! e para Ele! Os elogios? São dele! As pedras? Dele!Faz vários anos que passei de uma vida cristã horizontal. Há tempos, meu relacionamento é direto, on line, com o trono de Deus. Para mim, toda essa discussão que alguns fazem é rasa, plana, da terra, dos homens. Para mim, o lugar das decisões é o trono de Deus, lugar a que me dirijo diariamente em oração, levado pelo amado Espírito Santo.Homens de Deus, desarmem-se! O Céu é real, mais real que Vitória, São Paulo ou Belém do Pará. E Deus tem planos, sim, para uma convenção de obreiros. Se nós somos os líderes da Igreja do Senhor na Terra, então Ele tem projetos para esses homens e seus rumos. E seu planos estão bem além dos nossos.Oremos uns pelos outros.Jesus abençoe a todos vocês! Se alguém constituir-se meu inimigo por causa da profecia, ó irmão, ele acaba de ganhar um intercessor. Prometo, diante do Deus em cuja presença estou que, obediente à Palavra, orarei todos os dias pelos que falarem mal de mim. Não farei a "oração-vodu". Apresentarei a vida desses amados irmãos em lágrimas perante o altar de Deus e rogarei que Ele os abençoe muito!Em oração.Rui Raiol
Sexta-feira, Abril 03, 2009 3:57:00 PM

quinta-feira, 2 de abril de 2009

CARTA AOS SENADORES

2 de Abril de 2009
EXTRAÍDO DO BLOG DO JÚLIO SEVERO
Cientista médica escreve aos senadores sobre o PLC 122
Cientista médica escreve aos senadores sobre o PLC 122
Cientista médica leitora do Blog Julio Severo revela importantes fatos sobre as práticas homossexuais. A seguir, a carta dela aos senadores:
Prezado senador,
Gostaria, por meio desta, de expressar a minha opinião sobre o projeto que está para ser votado pelo Senado sob o número PLC 122/2006. A proposta pretende punir como crime qualquer tipo de reprovação ao homossexualismo.
Como doutora em Genética Humana pela universidade de Tübingen, Alemanha, considero o homossexualismo um desvio da sexualidade que precisa urgentemente de tratamento. Não há evidências científicas de que o homossexualismo tenha surgido por ação da seleção natural na espécie humana. Contudo, existe amplo fundamento científico neste sentido para a relação heterossexual.
Em segundo lugar, como profissional da área médica, defendo que o homossexualismo não pode ser aceito como comportamento “natural”. Não pode ser normal pessoas morrerem com garrafas dentro do intestino!! Num estudo publicado em 2004 na revista British Journal of Psychiatry, observou-se que 42% dos homossexuais, 43% das lésbicas e 49% dos bissexuais apresentaram pensamentos e ações auto-destrutivos. Em 1981, observou-se que aproximadamente um de cada 10 homicídios em Sao Francisco deviam-se a práticas sexuais sadomasoquistas entre homossexuais! Analisando as estatísticas publicadas em 1999 no Clinical Psychology Review, observa-se além disso uma íntima associação entre o homossexualismo e violência doméstica: 48% dos casais de lésbicas e 38% dos casais homossexuais reportam este tipo de violência, comparados a 28% dos casais heterossexuais. Em outro trabalho publicado em 2005 na Family Practice News, observou-se que os homossexuais apresentam um aumento de quatro vezes no consumo de marihuana, 7 vezes de cocaína e 10 vezes de anfetamina comparados à população em geral!
Em terceiro lugar e como cristã, não posso concordar com essa proposta, da mesma forma como não poderia concordar com a aprovação da corrupção em qualquer nível. O homossexualismo é decorrente da corrupção humana, assim como o adultério. As pessoas envolvidas no homossexualismo são amadas por Deus, mas Ele deseja libertá-las de sua doença!! Como Ele, considero muito todas as pessoas sem qualquer acepção, mas desejo vê-las curadas e não escravas de vícios e doenças. O preconceito contra a doença do homossexualismo deve ser banido da mesma forma como o preconceito contra vítimas da AIDS, mas a doença não pode ser ignorada, ou de outra forma, os doentes morrerão! Isto não é amor. Alguém já disse que o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Por favor, não seja indiferente ao clamor de milhares de vítimas deste desvio de suas almas, não o trate como “natural”! Não aprove o problema, mas trate-o e arranque as suas raízes!
Certa de que o conteúdo desta carta fará parte de ponderações sérias antes da sua votação, agradeço a atenção recebida,
Angelica Boldt
Faça como a corajosa e inteligente leitora do Blog Julio Severo. Escreva aos senadores e faça contato com seus vereadores locais para que façam uma moção contra o PLC 122 e contra todo projeto anti-“homofobia”. Diga NÃO à ditadura gay.
Emails dos senadores:
adelmir.santana@senador.gov.br, almeida.lima@senador.gov.br, mercadante@senador.gov.br, alvarodias@senador.gov.br, acmjr@senador.gov.br, antval@senador.gov.br, arthur.virgilio@senador.gov.br, augusto.botelho@senador.gov.br, cesarborges@senador.gov.br, cicero.lucena@senador.gov.br, cristovam@senador.gov.br, delcidio.amaral@senador.gov.br, demostenes.torres@senador.gov.br, edison.lobao@senador.gov.br, eduardo.azeredo@senador.gov.br, eduardo.suplicy@senador.gov.br, efraim.morais@senador.gov.br, eliseuresende@senador.gov.br, ecafeteira@senador.gov.br, euclydes.mello@senador.gov.br, expedito.junior@senador.gov.br, fatima.cleide@senadora.gov.br, flavioarns@senador.gov.br, flexaribeiro@senador.gov.br, francisco.dornelles@senador.gov.br, garibaldi.alves@senador.gov.br, geraldo.mesquita@senador.gov.br, gecamata@senador.gov.br, gilvamborges@senador.gov.br, gim.argello@senador.gov.br, heraclito.fortes@senador.gov.br, ideli.salvatti@senadora.gov.br, inacioarruda@senador.gov.br, jarbas.vasconcelos@senador.gov.br, jayme.campos@senador.gov.br, jefperes@senador.gov.br, joaodurval@senador.gov.br, joaopedro@senador.gov.br, joaoribeiro@senador.gov.br, jtenorio@senador.gov.br, j.v.claudino@senador.gov.br, jonaspinheiro@senador.gov.br, jose.agripino@senador.gov.br, jose.maranhao@senador.gov.br, josenery@senador.gov.br, sarney@senador.gov.br,
katia.abreu@senadora.gov.br, leomar@senador.gov.br, lucia.vania@senadora.gov.br, magnomalta@senador.gov.br, maosanta@senador.gov.br, crivella@senador.gov.br, marco.maciel@senador.gov.br, marconi.perillo@senador.gov.br, maria.carmo@senadora.gov.br, mario.couto@senador.gov.br, marisa.serrano@senadora.gov.br, mozarildo@senador.gov.br, neutodeconto@senador.gov.br, osmardias@senador.gov.br, papaleo@senador.gov.br, patricia@senadora.gov.br, paulo.duque@senador.gov.br, paulopaim@senador.gov.br, simon@senador.gov.br, raimundocolombo@senador.gov.br, renan.calheiros@senador.gov.br, renatoc@senador.gov.br, romero.juca@senador.gov.br, romeu.tuma@senador.gov.br, rosalba.ciarlini@senadora.gov.br, roseana.sarney@senadora.gov.br, sergio.guerra@senador.gov.br, sergio.zambiasi@senador.gov.br,
Fonte: www.juliosevero.com
Para ler muitos outros artigos sobre os perigos do PLC 122, clique aqui.

CONVENÇÃO GERAL 2009

Quarta-feira, 1 de Abril de 2009
EXTRAÍDO DO BLOG DO PASTOR ALTAIR GERMANO
ELEIÇÕES DA CGADB: PR. RUI RAIOL AFIRMA RECEBER PALAVRA PROFÉTICA

"Ele escolheu Bélem do Pará... Ele chamou a Samuel Câmara... Eu escolhi, ninguém poderá derrubá-lo... Ele vê um homem que não quer nada para si mesmo..." (Rui Raiol)Recebi por e-mail, assinado pelo pastor Rui Raiol, a informação sobre uma palavra profética que diria respeito a eleição para presidente da CGADB.Salvo melhor juízo, o conteúdo do e-mail e da "mensagem profética", nos dá a entender que o pastor Samuel Câmara será o próximo presidente da CGADB. Se interpretei de forma equivocada, o pastor Rui Raiol poderá utilizar o espaço de comentários deste post para maiores esclarecimentos.O tempo nos dirá se a profecia foi palavra de Deus ou do homem. Se foi de Deus, se cumprirá. Se foi do homem..."Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem" (1 Co 14.29)A maior prova da veracidade de uma profecia é o seu cumprimento e a sua fidelidade aos princípios da Bíblia Sagrada!Escute a mensagem profética no link abaixo:http://www.ruiraiol.com.br/play.html
Postado por ALTAIR GERMANO

quarta-feira, 1 de abril de 2009

JULIO SEVERO FORA DO BRASIL

Júlio Severo fora do Brasil
Julio Severo fora do Brasil
Carta aberta aos amigos do Blog Julio Severo
Estimados amigos
Cheguei a um novo lugar, estando agora fora do Brasil e distante dos amigos. Não foi uma decisão fácil. Aliás, foi a única alternativa.
Por causa de uma queixa de 2006 da Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) vem procurando minha localização. A queixa é “homofobia”.
É verdade que não há no Brasil nenhuma lei de “homofobia”. Mesmo assim, o MPF recentemente intimou um amigo meu a prestar informações sobre minha localização. Meu amigo tentou, com a ajuda de um advogado judeu, dizer que ele não é responsável pelo conteúdo do meu blog.
Contudo, o MPF não aceitou a defesa dele, e continuou pressionando-o com o único objetivo de saber onde está Julio Severo.
Portanto, diante desse absurdo, vi-me forçado a sair do país com minha família: uma esposa com gravidez avançada e duas crianças pequenas. Estamos neste momento num lugar totalmente estranho. Que escolha tínhamos?
Além da queixa da Associação da Parada do Orgulho Gay, outras entidades e indivíduos homossexuais também entraram com ações e queixas no MPF contra meu blog por “homofobia”.
Saindo do país, esperamos aliviar as pressões das autoridades sobre amigos inocentes.
Eu queria poder aqui registrar publicamente os nomes de todos os que me ajudaram a fazer esta difícil viagem ao exterior, mas não ouso fazê-lo, consciente de que o MPF não poupou nem mesmo um amigo meu inocente. Só revelarei que o grande filósofo brasileiro Olavo de Carvalho muito colaborou. Se o MPF quiser processá-lo, a localização dele está nos EUA.
Se quiserem continuar com suas ações absurdas contra mim por “homofobia”, aviso que não estou mais no Brasil. Deixem meus amigos em paz.
Entretanto, dou outro aviso. Não me calarei. A voz que Deus me deu continuará sendo usada para alertar o Brasil, quer eu esteja na Índia, no Quênia, na Nicarágua ou qualquer outro país do mundo.
Servir a Deus e falar a verdade custa um preço alto. Oro para que Deus dê a cada um dos leitores do meu blog a coragem de pagar esse preço.
Convido-os também a ajudar para que minha voz não se cale. Daqui do meu exílio no exterior, num lugar totalmente desconhecido para nós, quero continuar a alertar o Brasil. Deixei o Brasil fisicamente, mas não em espírito.
Se puder ajudar a colaborar comigo e com minha família, por favor ore e também envie contribuições, pois é um momento de necessidade para nós. Se Deus o tocar para ser um colaborador regular, aceite o desafio de Deus.
Par depositar sua contribuição, clique aqui ou use esta informação:
Julio
Conta corrente 02399-0
Banco Itaú Agência 5649
Chegamos ao aeroporto e tivemos a grata surpresa de ver um pastor que viajou de avião de outra cidade apenas para nos dar as boas vindas. Deus o tocou para que ele viesse nos receber. Só havia ele ali, mas foi muita bênção, pois nada conhecemos aqui!
Hoje, enquanto estávamos tomando o café da manhã, uma TV estava ligada, e o primeiro programa que vimos nesta língua estava tratando de opções sexuais e “casamento” gay. Nesta mesma noite, tive um sonho onde vi a obsessão da agenda gay alcançando este país onde estamos. Esse foi o meu primeiro sonho neste país.
Contudo, somos peregrinos de Deus, e nossa cidadania é do Reino de Deus. Estamos debaixo da autoridade do Rei do Universo.
Um dia Lula, cujo governo hoje intima os inocentes por “crime” de “homofobia”, será obrigado a comparecer diante do supremo Juiz, onde sua condenação é certa.
Que Lula não ouse rir da minha situação, pois a hora dele e de seu mestre está chegando.
Conto com seu apoio e cooperação neste momento,
Julio Severo

quarta-feira, 4 de março de 2009

ANÁLISE DO FILME TODO PODEROSO

"Estão brincando com Deus, não há reverência, nem temor, e com Deus não se brinca, Ele é fogo consumidor" (letra da canção "Brincando Com Deus", pastor André de Oliveira).

A comédia Todo Poderoso (título original: Bruce Almighty) foi mais um sucesso de bilheteria que chegou aos cinemas para competir com o filme Matrix Reloaded. Todo Poderoso passou a ser comentado e divulgado pela imprensa em geral. E quando a mídia quer, ela vende até esterco enlatado como se fosse barra de ouro.

O ator Jim Carrey faz o papel de Bruce Nolan, um repórter de televisão em Buffalo, Nova Iorque, que está descontente com quase tudo na vida, apesar do amor de sua namorada Grace (Jennifer Aniston). Ao término do pior dia de sua vida, Bruce fica irado, passa a xingar e reclamar de Deus, e Ele responde.

Deus aparece em forma humana (o ator Morgan Freeman) vendo na angústia de Nolan uma oportunidade para tirar férias. Ele diz para Bruce ficar no Seu lugar, por algum tempo e lhe transfere Seus poderes divinos. Deus deixa a jurisdição da área de Buffalo sob a responsabilidade do Seu substituto. Bruce fica deslumbrado com todos aqueles poderes e passa a resolver seus probleminhas pessoais.

Imitadores de Adão e Eva
Muito tempo atrás, mais precisamente nos primórdios da humanidade, no Paraíso do jardim do Éden, o sedutor das nossas almas passeava com suas falas adocicadas, para dissimular seu bafo espiritualmente cadavérico, e iludia Eva com as palavras: "É certo que não morrereis... no dia em que dele comerdes... como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal" (Gênesis 3.3-5). O relato do livro de Gênesis prossegue, dizendo que Eva comeu do fruto proibido e ofereceu-o também a Adão. Ambos não tornaram-se deuses, mas tentaram esconder-se da presença de Deus.
Desde então, o ser humano passou a copiar o equívoco de Adão e Eva. Essa história se repetiu, com outros personagens, durante a saga da humanidade. Até parece que os primeiros seres humanos, ao tentarem ser divinos, estavam iniciando uma linha de produção, que passa pelo hinduísmo, pelo esoterismo e chega a Hollywood com o filme Todo Poderoso.

Essa ânsia de querer ser Deus é típica de muita gente vaidosa e de quem está patologicamente possuído pela síndrome luciferiana. Isso não é de hoje, é coisa antiga, feijão requentado, fruta podre de fim de feira, a grande mentira!
A grande mentira

Não sei se esta é a maior de todas as mentiras, mas certamente é a que mais tem enganado as pessoas: "Nós somos deuses". Esse é um pensamento ambicioso, que age como um redemoinho ao longo da história e vem seduzindo milhões de pessoas por onde passa. Ele seduziu primeiro a mais formosa e inteligente criatura do Universo (Lúcifer). Essa idéia maluca foi também a causa da queda da raça humana e tem invadido cultura após cultura, conquistando cada vez mais os corações e as mentes das pessoas. É um pensamento irresistível, que parece suprir nossas necessidades e anseios.

"Ser um com Deus" é a pedra fundamental do hinduísmo, do budismo, do sufismo, do jainismo, do taoísmo, da cabala, do gnosticismo, da teosofia e da Nova Era, entre outras religiões e visões de mundo.

"A grande mentira" promete delícias temporais: "Oh! sermos divinos e fazermos tudo o que queremos, na hora que quisermos e como quisermos. Quão saboroso deve ser pecar divinamente!", sonham aqueles que já caíram nessa ilusão.

Mal sabem que esse pensamento é uma faca de dois gumes: pode levar ao êxtase espiritual como também a uma depravação moral e espiritual. Foi esse pensamento que levou Rajneesh, aquele que possuía noventa Rolls Royce e ficou conhecido como o guru sensual da década de oitenta, a ser processado e deportado dos Estados Unidos. Foi esse pensamento que levou Maharishi Mahesh Yogi, o guru dos Beatles, a ser flagrado por eles tentando levar a atriz Mia Farrow para a cama.

O surpreendente é que essa mudança de comportamento, do êxtase espiritual para a depravação moral, acontece com a mesma presteza com que os astros de Hollywood trocam de cônjuges.
É impressionante como isso ficou claro no filme Todo Poderoso. Quando o repórter Bruce Nolan assumiu o posto de "Deus", uma de suas ações foi fazer um forte vento soprar e levantar a saia de uma moça que andava na calçada. É essa inconcebível fusão, do divino com o depravado, que acaba gerando um deus safadinho!

Zombando de Deus
Quando Bruce passa a ser "Deus", inicia-se um festival de idiotices que leva a platéia às gargalhadas. O que se apresenta na tela seria realmente hilariante, se não fosse espiritualmente trágico. Bruce Nolan, como "Deus", é extremamente debilóide.
Em uma cena, Nolan está ingerindo uma sopa de tomates e resolve separá-la sem tocá-la. Um forte vento sopra dentro do pequeno restaurante, o líquido avermelhado corre para os lados do prato e surge um espaço (um caminho) livre no meio da sopa. O forte vento e a sopa dividida em duas metades assemelha-se à abertura do Mar Vermelho, por onde o povo de Deus passou com os pés em seco. "Grande! Triunfante, Bruce!" A platéia se deleita.
O escárnio prossegue: o "Deus" abilolado faz com que o seu cachorrinho se assente na privada lendo jornal e transforma seu carro amassado em uma Ferrari para seu bel-prazer. "
A profanação continua: "Deus" faz com que um membro de uma gangue malvada, literalmente "defeque um macaquinho". Mais: quase indo à loucura com os sons de várias vozes (orações), Bruce decide se livrar delas respondendo positivamente a todos os pedidos e o caos é instalado na cidade de Buffalo. "Generoso e engenhoso, Bruce!" A platéia funga de tanto rir.

Mesmo que, ao término do filme, Bruce tenha percebido o quão difícil é ser Deus, tomar conta de tudo que ocorre em uma cidade e responder a todas as orações, a gozação em cima de Deus já estava completa.
Mesmo que, ao final, se passe a mensagem verdadeira e louvável de que ser Deus não é tarefa que o ser humano deva almejar ou suportar, essa película cinematográfica peca em ridicularizar o que não deve ser objeto de brincadeira.
Mesmo que, no apagar das luzes, Bruce tenha aprendido a amar sua namorada e tenha havido a intenção de mostrar uma mensagem cristã de que o homem não está qualificado para o cargo de Deus, a maior parte do filme passa uma mensagem anticristã.

Conclusão
Ninguém passa incólume por imitar e zombar de Deus. Bruce, ou qualquer outro ser humano que postule o papel de Deus, desconhece a inviabilidade técnica, moral e ética do ser humano pleitear a posição do Todo-Poderoso.
Bruce, do ponto de vista cristão, é um louco, pois zomba do pecado (Provérbios 14.9) e desconhece, ou não considera, as conseqüências dos seus atos: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6.7). "Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10.31).
Como membro desta raça humana corrupta que necessitou da salvação trazida por Jesus Cristo, concluo esta análise com grande temor e tremor diante do Único, Maravilhoso e Insubstituível Todo-Poderoso. Faço minhas as palavras paulinas em Romanos 11.33-36: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém".
(Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)
O Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa é médico em Recife/PE. Ele é autor dos livros A Nova Era, Os Anos Obscuros da Mocidade de Jesus Cristo e Harry Potter – Enfeitiçando Uma Cultura.
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2003.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS

NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS
POR PR. CIRO SANCHES ZIBORDI
A frase bíblica “Não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105.15) tem sido empregada para os mais variados fins. Maus obreiros e falsos profetas se valem dela para ameaçar seus críticos; crentes mal-orientados usam-na para defender certos “ungidos”; e outros ainda a empregam para reforçar a idéia de que não cabe aos servos de Deus julgar ou criticar heresias e práticas antibíblicas.Quando examinamos o contexto da frase acima, vemos que ela está longe de ser uma regra geral.

Uma leitura atenta do Salmo 105 não nos deixa em dúvida: os ungidos mencionados são os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó (Israel) e José (vv.9-17). Ademais, o título “ungido do Senhor” refere-se tipicamente, no Antigo Testamento, aos reis de Israel (1 Rs 12.3-5; 24.6-10; 26.9-23; Sl 20.6; Lm 4.20) e aos patriarcas, em geral (1 Cr 16.15-22).Conquanto a frase não encerre um princípio geral, podemos, por analogia, afirmar que Deus, na atualidade, protege os seus ungidos assim como cuidou dos seus servos mencionados no Salmo 105.

Mesmo assim, não devemos presumir que todas as pessoas que se dizem ungidas de fato o sejam. Lembre-se do que o Senhor Jesus disse acerca dos “ungidos”: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).É claro que a Bíblia apóia e esposa o pensamento de que o Senhor cuida dos seus servos e os protege (1 Pe 5.7; Sl 34.7). Mas isso se aplica aos que verdadeiramente são ungidos, e não aos que parecem, pensam ou dizem sê-lo (Mt 23.25-28; Ap 3.1; 2.20-22). Afinal, “O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade” (2 Tm 2.19).Quando Paulo andou na terra, havia muitos “ungidos” ou que aparentavam ter a unção de Deus (2 Co 11.1-15; Tt 1.1-16).

O imitador de Cristo nunca se impressionou com a aparência deles (Cl 2.18,23). Por isso, afirmou: “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gl 2.6).Aparência, popularidade, eloqüência, títulos, status, anos de ministério... Nada disso denota que alguém esteja sob a unção de Deus e imune à contestação à luz da Palavra de Deus.

Muitos enganadores, ao serem questionados quanto às suas pregações e práticas antibíblicas, têm citado a frase em análise, além do episódio em que Davi não quis tocar no desviado rei Saul, que fora ungido pelo Senhor (1 Sm 24.1-6). Mas a atitude de Davi não denota que ele tenha aprovado as más obras daquele monarca.Se alguém, à semelhança de Saul, foi um dia ungido por Deus, não cabe a nós matá-lo espiritualmente, condená-lo ao Inferno. Entretanto, isso não significa que devamos silenciar ou concordar com todos os seus desvios do evangelho (Fp 1.16; Tt 1.10,11).

O próprio Jônatas reconheceu que seu pai turbara a terra; e, por essa razão, descumpriu, acertadamente, as suas ordens (1 Sm 14.24-29).O texto de Salmos 105.15 em nenhum sentido proíbe o juízo de valor, o questionamento, o exame, a crítica, a análise bíblica de ensinamentos e práticas de líderes, pregadores, milagreiros, cantores, etc. Até porque o sentido de “toqueis” e “maltrateis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico.É curioso como certos “ungidos”, ao mesmo tempo que citam o aludido bordão em sua defesa — quando as suas práticas e pregações são questionadas —, partem para o ataque, fazendo todo tipo de ameaças.

O show-man Benny Hinn, por exemplo, verberou: “Vocês estão me atacando no rádio todas as noites — vocês pagarão e suas crianças também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo. Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá sua mão. Não toqueis nos meus ungidos...” (citado em Cristianismo em Crise, CPAD, p.376).Quem são os verdadeiros ungidos, os quais, mesmo não se valendo da frase citada, têm de fato a proteção divina, até que cumpram a sua vontade? São os representantes de Deus que, tendo recebido a unção do Santo (1 Jo 2.20-27), preservam a pureza de caráter e a sã doutrina (Tt 1.7-9; 2.7,8; 2 Co 4.2; 1 Tm 6.3,4).

Quem não passa no teste bíblico do caráter e da doutrina está, sim, sujeito a críticas e questionamentos (1 Tm 4.12,16).Infelizmente, muitos líderes, pregadores, cantores e crentes em geral, considerando-se ungidos ou profetas, escondem-se atrás do bordão em análise e cometem todo tipo de pecado, além de torcerem a Palavra de Deus. Caso não se arrependam, serão réus naquele grande Dia! Os seus fabulosos currículos — “profetizamos”, “expulsamos”, “fizemos” — não os livrarão do juízo (Mt 7.21-23).

Portanto, que jamais aceitemos passivamente as heresias de perdição propagadas por pseudo-ungidos, que insistem em permanecer no erro (At 20.29; 2 Pe 2.1; 1 Tm 1.3,4; 4.16; 2 Tm 1.13,14; Tt 1.9; 2.1). Mas respeitemos os verdadeiros ungidos (Hb 13.17), que amam o Senhor e sua Santa Palavra, os quais são dádivas à sua Igreja (Ef 4.11-16).

Quanto aos que, diante do exposto, preferirem continuar dizendo — presunçosamente e sem nenhuma reflexão — “Não toqueis nos meus ungidos”, dedico-lhes outro enunciado bíblico: “Não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4.6, ARA). Caso queiram aplicar a si mesmos a primeira frase, que cumpram antes a segunda!Ciro Sanches Zibordi
EXTRAÍDO DO BLOG cirozibordi.blogspot.com

FALSOS PROFETAS



POR PR. CIRO SANCHES ZIBORDI

Em João 14.12 está escrito: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. Este versículo é o preferido dos super-pregadores milagreiros e ilusionistas, que se valem da ênfase “obras maiores” para avalizar os seus truques, trapaças, experiências exóticas e antibíblicas, além de fenômenos “extraordinários” que não resistem ao teste da Palavra de Deus (cf. Dt 13.1-4; 2 Ts 2.9; Mt 7.21-23).

Neste artigo faço uma análise exegética de João 14.12, pela qual — fazendo jus ao objetivo da exegese — procuro extrair da aludida passagem o verdadeiro sentido da frase “também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas”. Também aproveito o ensejo para responder aos diversos leitores que me enviaram e-mails pedindo explicações sobre o mencionado versículo. Espero que não se decepcionem com esta análise contundente, mas imparcial e, sobretudo, bíblica.

1) O termo grego meizõn, traduzido por “maiores”, no texto em apreço, literalmente é “coisas maiores”. Já o vocábulo “obras” (gr. ergon) significa: “trabalho”, “ação”, “ato” (VINE. W.E., Dicionário Vine, CPAD, pp.764,827), e não “milagres”, estritamente.

2) É claro que a obra da Igreja de Cristo envolve curas e milagres, como consequência da pregação do evangelho (Mc 16.15-20), mas o termo ergon alude a trabalho ou empreendimento, em sentido amplo (Jo 5.21; Rm 15.18; At 5.38). Daí a versão bíblica inglesa King James (KJV) empregar o vocábulo works, denotando que o termo original diz respeito a trabalho, obras, empreendimento, e não a milagres.

3) Qual foi a obra, o trabalho, de Jesus, ao andar na terra? O texto de Mateus 4.23 responde a essa pergunta: “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. Outra passagem que enfatiza a obra do Senhor é Atos 10.38: “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”.

4) O Senhor Jesus asseverou que o trabalho ou o empreendimento da sua Igreja, representada em João 14 por seus primeiros discípulos, seria maior do que o seu. Mas, em que sentido? “As obras que os discípulos farão depois da partida de Jesus serão maiores do que as de Jesus, não em seu valor intrínseco, ou em sua glória, mas no objetivo. Os discípulos farão obras de Deus numa escala mais ampla, enquanto levam a mensagem da vida eterna ao mundo todo, tanto a gentios como a judeus” (MICHAELS, J. Ramsey, Novo Comentário Bíblico Contemporâneo de João, Editora Vida, p.277).

5) Segue-se que: “As obras ‘maiores’ incluem tanto a conversão de pessoas a Cristo, como a operação de milagres. Este fato é demonstrado nas narrativas de Atos (At 2.41,43; 4.33; 5.12), e na declaração de Jesus em Mc 16.17,18... As obras dos discípulos serão ‘maiores’ em número e em alcance” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1601).

6) Benny C. Aker — professor do Assemblie of God Theological Seminary, em Springfield, Missouri, Estados Unidos —, referindo-se às tais “obras maiores”, afirmou que elas: “Dizem respeito à quantidade em lugar de qualidade. Jesus fez estas ‘obras’, mas seus seguidores ao longo dos séculos trarão milhões de mais obras para o Pai. É o que eles fazem enquanto aguardam a vinda de Jesus” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento, CPAD, p.581).

7) Diante do exposto, a passagem em análise não abona fenômenos estranhos, experiências exóticas, invencionices, modismos, sandices, truques, práticas hipnóticas e recursos outros empregados por super-pregadores milagreiros e ilusionistas do nosso tempo. Fiquemos com a Palavra de Deus, haja o que houver (1 Co 4.6; Gl 1.8; 2 Co 11.3,4).

Ciro Sanches Zibordi

(EXTRAÍDO DO BLOG DO PASTOR CIRO SANCHES ZIBORDI)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

AINDA HÁ ESPERANÇA

Por Valdeci do Carmo

Então Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elão, tomou a palavra e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso Deus, e casamos com mulheres estrangeiras dentre os povos da terra, mas, no tocante a isto, ainda há esperança para Israel. Agora, pois, façamos aliança com o nosso Deus de que despediremos todas as mulheres, e os que delas são nascidos, conforme ao conselho do meu senhor, e dos que tremem ao mandado do nosso Deus; e faça-se conforme a lei. (Esdras 10.2-3)

A história narrada no livro de Esdras se passa quando o povo judeu havia voltado do cativeiro babilônico. Um grande culto de ensino da palavra foi realizado, e todo o povo atento ao que ea ensinado, tomaram uma decisão espontânea e radical, influenciados apenas pelo efeito da Palavra, nada de palavra de efeito ou jargão evangélico que já estão rotos no meio do povo.

Me propus a escrever este texto simples, porém objetivo. Quero extrair três coisas deste texto, Não irei me prender ao texto e seu contexto histórico.

1º- Ainda há esperança . Sei que muitos já perderam a esperança de que haja mudança no meio evangélico. Os que prezam pelo ensino genuino da Palavra vem sofrendo toda sorte de afrontas. Vituperam palavras esdrúxulas e ainda rotulam os que amam a Bíblia de Teólogos mortos, insensíveis dominados pela "letra". Apesar de ser ciente de tudo isso e muito mais, mesmo convivendo a muito tempo no meio de movimentos estranhos e inovadores eu ainda acredito que há esperança para aqueles que verdadeiramente buscam a Deus. Acedito que o Senhor irá levantar muitos que não continuarão dobrados em seus delitos.
É triste vermos tantas pessoas que para se darem bem usam dos mesmos artificios de engano que condenavam no passado. Fico a pensar em nossa Assembléia de Deus, cujo conselho de doutrina não tem passado de mera figura ilustrativa, pois não tem o poder de agir, podem combater, espernear e até mesmo falar, mas não há quem execute e não há ninguém com coragem de tomar uma decisão mais radical, pois uma posição radical sobre determinados modismos resultaria em muitos prejuízo. A geração que não conheceu a Deus de fato e nem o que a Bíblia ensina sobre esse Deus e sobre o plano traçado para a igreja continua sendo enganada a cada dia.

São muitos os que usam de engano para se darem bem, para se autopromoverem no meio do povo evangélico. Recentemente está em muito uso a ordem para que os crentes estiquem os braços com os dedos das mãos entrelaçados e quem não conseguir soltar os dedos após uma oração ou voz de comando precisa de uma oração especial, confessar pecado ou dar algum dinheiro pra "obra". é uma mercantilização daquilo que é sagrado. Mas no tocante a isso tudo eu creio que há esperança. Há esperança pra igreja, há esperança para o genuíno evangelho pois ele mesmo é que nos dá esperança. Almejo que um dia essas barbáries no seio da igreja acabe. Tenho esperança que os líderes se despertem para a verdade bíblica de que a nossa esperança não se consiste nesta vida e nem nas bênçãos terrenas, mas sim no que está escrito em colossenses 3.1-3. Tenho esperança de que ao lerem essas linhas não me julguem um desviado ou algo parecido. Enfim eu creio em meu redentor e nele eu me apego a cada dia.

2º A palavra de Deus foi ensinada. Não pode haver mudança na vida de niguém se a palavra não for ensinada...ensinar é um imperativo divino. Infelizmente a Bíblia tem sumido de nossos púlpitos dando lugar a tantos animadores de auditório e muitos aventureiros que se enveradam pelo ministério sem terem a devida orientação para o ofício. Os apóstolos não tinham outa preocupação a não ser de pregar a Palavra e conduzir almas a Cristo. O que mudou a vida dos remanescentes de judá foi a santa e preciosa palavra de Deus. A palavra precisa ter primazia em nossas vidas e em nosso ministério. A igreja necessita a cada culto ouvir a pura e genuína palavra.

3º Mudança de atitudes. O verdadeiro avivamento vindo através da palavra promove mudanças na vida do ouvinte. Quem realmente foi avivado pela Palavra, tem a sua vida transformada e uma nova atitude. É inconcebível vermos os avivamentos mecânicos que acontecem nos dias de hoje e crermos na idéia de que tudo provém de Deus. Não há mudança no caráter, no viver diário, em nada presenciamos mudanças que realmente denotem uma transformação oriunda da Palavra. O verdadeiro avivamento leva os envolvidos a desejarem uma vida mais santa, uma vida mais consagrada ao Senhor e um viver em humildade diante dos outros. Avivamento que traz apenas alvoroço recheado de palavras de efeito e autosugestionamento emocional e hipnótico não é avivamento. Lembrem-se sempre de ver os frutos que acompanham tais avivadores e avivados. Vejo tanta gente pulando, e caindo na unção do cai cai, unção do riso e das profecias e em nenhum momento mostra frutos de alguém que realmente está arrependido dos seus pecados. o que vejo nesses avivadores e avivados é um verdadeiro culto ao eu, um antropocentrismos desenfreado.
Termino acrescentando que o verdadeiro avivamento leva a mudanças de atitudes. Não há avivamento se não houver mudança na forma de viver.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A LETRA MATA?

A letra mata?
A marginalização do estudo teológico
Por Elvis Brassaroto Aleixo

Deus existe? Quem é Deus? Onde Deus está? Para onde vou após a morte? Existe céu? Existe inferno? Devo crer na Bíblia como Palavra de Deus?Todos os cristãos que algum dia já se detiveram na reflexão destas simples, mas inquietantes interrogações, experimentaram, ainda que inconscientemente, momentos de meditações teológicas, pois a teologia é uma matéria importante e inerente a todos os crentes que, de forma inevitável, contemplam os mistérios da vida e as revelações divinas. Neste sentido estrito, podemos afirmar que todos os membros das nossas igrejas são teólogos, mesmo que ignorem ou até abdiquem desta condição. Se mergulharmos ainda um pouco mais no assunto, e num sentido mais amplo que o acima mencionado, poderíamos dizer que todo indivíduo de bom senso, que possua um conceito formalizado acerca de um ser divino superior, independente de seu credo, é um teólogo. Cada religião possui a sua “teologia”.Definindo o termoMas, afinal, o que é teologia cristã?Na perspectiva da teologia acadêmica e histórica, uma resposta objetiva e clássica seria: “fé em busca de entendimento”. Orientados por este significado, perceberemos que o genuíno desígnio da teologia acadêmica não deve ser o exame da Bíblia, de forma indiscriminada e leviana, para construir doutrinas que justifiquem uma crença. Muito pelo contrário, o teólogo cristão deve utilizar a teologia para compreender melhor aquilo que previamente expressa o texto bíblico, a despeito das suas crenças.Os assassinos da letraNão obstante a todas estas ponderações, não é difícil encontrar opositores do estudo teológico entre os mais diversos grupos religiosos. Em verdade, esse comportamento é peculiar em muitos deles. Entretanto e lastimavelmente, isso é constatado também no seio da igreja evangélica.Geralmente, o texto áureo e justificativo desse posicionamento encontra-se nas conhecidas palavras do apóstolo Paulo, que dizem: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica” (2Co 3.6; grifo do autor). Eis aí a questão que lança os fundamentos para a hostilidade de alguns em relação ao estudo teológico.Pois bem, se o apóstolo Paulo declara que a letra mata, então este fato é conclusivo. O que alguns precisam descobrir é quem de fato é essa “assassina”.O que nos move a ressaltar este ponto é o fato de que essa “tal letra”, mencionada pelo apóstolo, tem sido alvo de distorções, prejudicando o desenvolvimento do ensino na igreja. É verdade que essa objeção ao estudo teológico é defendida por cristãos sinceros, mas que deliberaram marginalizar o estudo teológico acreditando ser uma atitude louvada pela Bíblia.É curioso e contraditório, ao mesmo tempo. Mas o fato é que essa tal “letra que mata” vem tendo seu verdadeiro sentido também assassinado por alguns que a tentam interpretar. São aqueles a quem podemos chamar de “os assassinos da letra”. Se você, porventura, se identifica como um dos tais, por favor, não se ofenda! A verdade é que essa repulsa tem no mínimo duas razões para existir. Proponho refletir um pouco mais sobre estas duas questões e depois retornamos ao “homicídio espiritual causado pela letra”, o qual supostamente Paulo teria apregoado.A marginalização da teologiaQuais seriam os fatores que cultivam esta marginalização?Antes de qualquer palavra, é fundamental esclarecer que não é nossa finalidade aqui censurar a devoção autêntica de nossos irmãos. A sinceridade de sua fé não está em discussão. Até porque, um dos fatores que mais ajudam a alimentar a rejeição da teologia encontra raízes nos próprios teólogos.Conversando com uma missionária, algum tempo atrás, fui interpelado com uma questão que, de certa forma, reflete o julgamento de muitos membros de igrejas em relação à teologia. Ela questionava por que os teólogos são tão apáticos em sua piedade e testemunho cristão. Não quero aqui entrar em méritos, como, por exemplo, discutir essa generalização injusta ou o que está escondido atrás do conceito de apatia. Todavia, e inegavelmente, não se exige muitos esforços para identificar comportamentos teológicos que instigam a rejeição da teologia. Esse estereótipo pejorativo parece ser preservado por alguns poucos teólogos, mas acabam por macular toda a classe. O orgulho intelectual, a racionalização vazia, as conjeturas e especulações são tidos como alguns frutos nocivos da teologia. E se torna mais grave ainda quando tais frutos são vindos de pessoas que conhecem as Escrituras e que por isso deveriam proceder totalmente ao contrário.Contudo, em detrimento deste comportamento que, sabemos, não atinge os teólogos comprometidos com a Palavra de Deus, existem ainda outras objeções alicerçadas no desconhecimento bíblico. Logicamente, é muito mais confortável escolher os mitos e as lendas do que cultivar uma fé racional, pois esta vai exigir uma atitude trabalhosa em busca do conhecimento, enquanto que aquelas conservam os fiéis na inércia, fazendo-os concordar, sem qualquer exercício mental, com tudo o que ouvem. Como disse o grande teólogo Agostinho: “Deus não espera que submetamos nossa fé sem o uso da razão, mas os próprios limites de nossa razão fazem da fé uma necessidade”. Eis aqui o matrimônio entre a fé e a razão!Outro fator a ser considerado é que o estudo teológico é marginalizado porque ele incomoda, é inconveniente. É como se fosse uma pedra no sapato dos manipuladores da Bíblia. Quanto menos conhecimento as pessoas possuírem, mais facilmente serão controladas. É um comportamento assumido pelas seitas, nas quais o líder se encarrega de pensar pelos adeptos e implanta um método sutil de controle total.Enquanto a teologia se opor aos modismos e ventos de doutrinas que não coadunam com a Palavras de Deus e que levam muitos crentes à fantasias místicas e subjetivas que beiram à heresias, ela continuará sendo menosprezada.A letra mata?Retomando a questão, mas respeitando seu contexto bíblico, alertamos que a letra a que Paulo se referiu não pode ser identificada como sendo o estudo (conhecimento) teológico. Até porque o apóstolo era um dos doutores da igreja (At 13.1) e jamais poderia pensar assim. Acreditamos que são dispensáveis aqui quaisquer comentários sobre a erudição e a aplicação de Paulo aos estudos. Isso é uma prova cabal dos benefícios da educação teológica!Acerca de Coríntios 2.6, Paulo estava falando sobre a superioridade da nova aliança sobre a antiga. A morte causada pela letra realmente é espiritual, porém, é bom salientar que se trata de uma alusão ao código escrito da lei mosaica. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso. É representada pelas tábuas de pedra (3.3). Por outro lado, o espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em medida muito maior do que realizava sob a antiga aliança. É representado pelas tábuas da carne (3.3). Portanto, como podemos ver, o texto comentado não fundamenta, em qualquer instância, a rejeição aos estudos teológicos.Por que teologia?Os teólogos leigos, ainda que inconscientemente, se beneficiam da educação teológica. Criticam o estudo teológico, mas lançam mão dele. Todo o legado doutrinário que usufruímos hoje foi preservado por causa do zelo impetrado pelos teólogos que formalizaram a fé por meio de credos, confissões e outras obras. As doutrinas cristãs sobreviveram ao tempo porque o Espírito Santo se encarregou de inspirar e levantar teólogos comprometidos com a fé! O estudo da teologia é um instrumento indispensável para o saudável desenvolvimento da Igreja. Todos nós precisamos da teologia!Os teólogos leigos deveriam reconhecer o auxílio que recebem dos teólogos acadêmicos e as duas classes representadas, de mãos dadas, deveriam seguir o conselho de Pedro, um teólogo que não possuía a erudição de Paulo, mas que conseguiu equacionar a questão ordenando o crescimento na graça e no conhecimento, concomitantemente (2Pe 3.18).Dessa forma, o evangelho sairá ganhando e cada membro da igreja estará no seu posto, lapidando o aperfeiçoamento dos santos, para a edificação do corpo de Cristo, segundo o ministério que lhe for confiado por Deus (Ef 4.11,12).Sobretudo, e finalmente, nosso desejo e oração é para que consigamos aplicar a teologia à nossa vida. Se fracassarmos neste intento, a teologia não será mais que mera futilidade.Que o Senhor nos guie ao genuíno conhecimento de suas revelações, pelo seu amor e para a sua glória!

EXTRAIDO DA REVISTA DEFESA DA FÉ, EDIÇÃO DE Nº 63

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

JESUS O GRANDE EU SOU

JESUS, O GRANDE EU SOU
Por Valdeci do Carmo
Quando Jesus estava dizendo aos seus discípulo que "Antes que Abraão existisse, eu sou". Os legalistas, amantes da lei pegaram em pedras para lhe apedrejarem, porque eles entendiam perfeitamente que esta expressão "Eu Sou" estava identificando Jesus com O Pai celestial. A mesma expressão usada em Êx. 3.14. Esse título revela auto-existência. Uma identifação plena de Jesus com o eterno pai, em outras palavras, era o mesmo que afirmar autosu-ficiência, imutabilidade, eternidade.

Em outra passagem (Jo 6.35) Jesus afirma ser o pão da vida. Este alimento é mencionado mais de 360 vezes na Palavra Sagrada, e refere-se ao símbolo de alimentação. Mas o que Jesus tinha em mente é mostrar que o pão comido no deserto serviu para saciar a fome temporária, pois todos morreram, enquanto que Jesus sacia a fome espiritual de cada ser humano e uma vez saciada conduzirá a vida eterna.

"Eu sou a Luz do mundo"(Jo 9.5) Sem a luz não haveria a possibilidade de se existir a vida na forma como conhecemos. A luz é essencialmente vital a todos os tipos de vida. Isso nos mostra que Jesus é a luz e sem Ele não existe vida espiritual, pois sem a luz de Cristo brilhando em nossos corações ainda continuariamos em trevas espirituais. A vinda de Cristo á terra foi anunciada como uma grande luz que raiou em trevas.(Mt 4.16; Is 9.1,2; 42.7). Da mesma forma a Igreja através de Cristo é a luz que reflete as verdades celestiais nessa terra. A igreja como organismo tem de refletir através de seus membros a luz divina em todos os aspectos de nossa existência terrena. Que tipo de luz estamos sendo? Ou nossa luz já perdeu o brilho de influenciar para o bem a muito tempo? vamos refletir sobre o que eu estou conseguinto transmitir aos que estão à minha volta no dia a dia. Será que eu estou separado sistema mundano para que Cristo brilhe em minha vida a ponto de causa um desejo de mudança na vida de muitos que andam em trevas espirituais?

Eu Sou a porta das ovelhas (Jo 10.7) Não existem várias portas, só há uma porta. Ele é a porta para os que precisam entrar no aprisco do Senhor, Ele é a porta para a ovelha que se desgarrou e hoje sofrida vive em trevas espirituais. Nenhum líder religioso, seja do passado, presente ou no futuro poderá ser a porta para os que desejam entrar. Há muitos que se portam como se fossem a própria porta que conduz ao céu, e ficam criando caminhos diferentes para se entrar pela porta que eles também criaram. Cristo é a porta viva que nos conduz à vida eterna. Não existe outra porta.

Eu sou a Videira verdadeira (Jo 15.1). Na simbologia bíblica Israel é represetada constantemente como oliveira, figueira e videira. Assim como a videira tem os seus ramos, Jesus também tem os seus que são não somente os judeus, mas todo aquele que crê em Jesus como salvador, todo aquele que vive em comunhão com o Senhor está ligado nele. Jesus estava dizendo, olha não adianta vcs serem o povo da promessa, o povo escollhido pra receber a Lei, se não estiverem ligados em mim, jamais terão vida eterna. Assim é até o momento presente, não adianta ter credenciais elevadas, e possuir filiação a renomadas convenções ou ser membro de uma importante igreja. Se não estivermos ligados em Jesus nada mais tem importância.

"Eu sou o Alfa e o Ômega" (Ap. 1.6) Essas são a primeira e a última letra do alfabeto grego, e denotam um sentido de continuidade entre os judeus. Aplicado a Jesus esse princípio fica bem explícito que Jesus estava falando de Sua divindade. Ele é o princípio e o fim da criação. O princípio e o fim da história. Cristo é o princípio e o fim da igreja e da raça humana. Cristo é o centro de toda a Bíblia Sagrada. Jesus é o Senhor não tenhamos dúvida disse e tudo o que existe é por causa dEle.

Para os que estavam sem esperança Jesus sempre teve uma palavra de consolo. Os que não tinham um caminho pra seguir Ele disse "Eu Sou o caminho", para quem buscava a verdade Ele pode dizer que é a Verdade. A Bíblia nos diz que Ele é o mesmo hoje e eternamente e continua tendo uma palavra para o coração cansado. ELE É O GRANDE EU SOU e sem ele não podemos ter vida em nós mesmos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

ONDE ESTÃO OS SETE MIL?

ONDE ESTÃO OS SETE MIL QUE NÃO SE DOBRARAM A BAAL?

Como todos já devem ter percebido eu não sou um hábil escritor, mas me atrevo a manter um blog, um pouco mais pobre do que o Alerta Final do meu amigo Ministro do Evangelho Geziel e também não é tão rico quanto o melhor de todos aqui do nosso mato grosso, que é o do Pb Valmir Nascimento que mantém o blog ensinodominical. Estou dizendo isso com sinceridade e desejo aos que estiverem lendo este blog, para não deixarem de acessar os que mencionei. Além de outros é claro.

Voltando ao tema que me propus a escrever. Encontramos na Bíblia que Deus disse a Elias quando este estava em estado depressivo por causa das intensas perseguições e por sua integridade diante de Deus. Elias era genuino proclamava a verdade do Senhor num contexto apóstata e opressor. Foi lhe dito que pelo próprio Senhor que existiam sete mil que não havia se dobrado a Baal.

Obviamente não podemos ignorar que este era um fato verídico e pronunciado pelo pai celestial, todavia eu me ponho no direito de pensar e fazer uma indagação. Onde etavam os sete mil, quando Elias enfrentou sozinho os quatrocentos profetas de Baal? Onde estavam os sete mil quando Elias estava depressivo em uma caverna? Com certeza não estavam com ele. Com excessão de Obadias que teve a coragem de esconder 100 profetas e tratar a pão e água, vindo mais tarde a falecer e deixando uma viúva individada que foi milagrosamente poupada de ver os filhos sendo levados pelos credores para serem escravos ao receber por intermédio do profeta Eliseu uma multiplicação de azeite, exceto o referido Obadias não encontramos registro de manifetações contrárias ao sistema opressor.

Será que eles se encontravam com medo de tocarem nos "ungidos do Senhor"? Ou será que não queriam desestruturar o sistema e nem a vida que levavam? O que sabemos na verdade é que eles permanceram anônimos. O mesmo acontece hoje. Os modismos e heresias estão roubando a nossa identidade, e os guardas de Israel continuam a dormir, sem a menor percepção do perigo, apenas algumas vozes se levantam e são ligeiramente sufocadas pelo sistema que domina a instituição.

Não adianta dizer que não concorda com a extravagância antibiblica e não tomar uma posição diante de Deus e da igreja. Eu me pergunto onde estão os sete mil que não se dobraram..Talvez muitos deles estejam no anonimato e outros estão por ai com medo de perderem os benefícios conseguidos tão duramente.

Não adianta ser um dos sete mil e não fazer nada..Não adianta dizer que não concorda com esse ou aquele modismo, se não tiver disposição e coragem de lutar contra a correnteza opressora, é pior do que o incrédulo. Precisamos bradar aos ouvidos do povo a necessidade de um retorno aos princípios.

É preciso bradar em alta voz o que dizia Jeremias,"perguntai pelas veredas antigas". Que veredas estamos trilhando hoje? Estamos cada vez mais nos distanciando do verdadeiro propósito do evangelho. O abuso e a manipulação coletiva cresce de forma galopante. Nossa liturgia está sendo modificada e elementos estranhos estão entrando. As pessoas já não vem mais a igreja para terem um encontro com o Senhor, elas adentram os templos apenas para receberem uma mensagem de autoajuda e para receberem os benefícios prometidos. Onde estão os bereanos? Os Jeremias? Os Sete Mil?
Que Deus abençoe a todos indistintamente.

Por VALDECI DO CARMO
MINISTRO DO EVANGELHO